Extrema-direita ganha ministérios no novo governo da Áustria
ROMA, 16 DEZ (ANSA) - O novo governo da Áustria está formado. O chanceler designado Sebastian Kurz, do partido conservador cristão-democrata OVP e considerado o premier mais jovem da Europa, com 31 anos, anunciou hoje (16) que chegou a um acordo com a extrema-direita populista para formar um novo governo. O gabinete foi apresentado nesta manhã ao presidente da Áustria, Alexander van der Bellen. Pelo acordo partidário para a formação do governo, o novo vice-premier será Heinz-Christian Strache, do ultranacionalista Partido da Liberdade da Áustria (FPO). Serão sete ministérios e uma subsecretaria sob poder do OVP, e seis ministérios e uma subsecretaria para a FPO, como o das Relações Exteriores (Karin Kneissl), do Interior (Herbert Kickl) e da Defesa (Mario Kunasek), da Infraestrutura (Norbert Hofer), Saúde (Beate Hartinger).
"Chegamos a um acordo de governo para os próximos cinco anos", anunciou Kurz, junto ao chefe do FPO, Heinz-Christian Strache, após uma jornada de negociações. "Queremos reduzir o peso sobre os contribuintes e, acima de tudo, assegurar uma maior segurança no nosso país, inclusive através da luta contra a imigração ilegal", ressaltou.
Kurz começou as negociações exclusivas com Heinz-Christian Strache dias após vencer as eleições legislativas, em outubro.
Com o pacto, a Áustria se tornará o único país da Europa ocidental com um partido de extrema-direita no governo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Chegamos a um acordo de governo para os próximos cinco anos", anunciou Kurz, junto ao chefe do FPO, Heinz-Christian Strache, após uma jornada de negociações. "Queremos reduzir o peso sobre os contribuintes e, acima de tudo, assegurar uma maior segurança no nosso país, inclusive através da luta contra a imigração ilegal", ressaltou.
Kurz começou as negociações exclusivas com Heinz-Christian Strache dias após vencer as eleições legislativas, em outubro.
Com o pacto, a Áustria se tornará o único país da Europa ocidental com um partido de extrema-direita no governo. (ANSA)
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