Governo Trump veta resolução na ONU sobre Jerusalém
NOVA YORK, 18 DEZ (ANSA) - Os Estados Unidos vetaram nesta segunda-feira (18), no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), uma resolução apresentada pelo Egito para invalidar a decisão do presidente Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
Como Washington tem poder de veto no órgão, assim como Rússia, China, França e Reino Unido, a votação tinha efeito meramente retórico, mas serviu para aumentar o isolamento norte-americano na questão, já que o texto recebeu o apoio de 14 dos 15 membros do conselho.
A resolução não mencionava Trump explicitamente, porém exprimia "profundo pesar pelas recentes decisões sobre o status de Jerusalém". Além disso, o texto afirmava que as ações que "pretendiam alterar o status da cidade sagrada de Jerusalém não possuem qualquer efeito jurídico e devem ser anuladas".
"O recurso ao veto não é algo que os Estados Unidos façam com frequência. O fato de que esse veto tenha sido usado na defesa da soberania americana e do papel dos EUA no processo de paz no Oriente Médio não é fonte de embaraço para nós", disse a embaixadora do país na ONU, Nikki Haley.
O reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel foi anunciado por Trump no dia 6 de dezembro, revertendo uma postura histórica dos Estados Unidos sobre a questão, contrariando a comunidade internacional e desatando uma onda de insatisfação e protestos no mundo muçulmano.
Além disso, o presidente ainda decidiu transferir a embaixada norte-americana em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, cidade que também é reivindicada como capital do futuro Estado da Palestina. Desde o reconhecimento, as forças israelenses e o grupo fundamentalista Hamas têm trocado agressões diárias na Faixa de Gaza.
O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, deve desembarcar em Israel na próxima quarta-feira (20), para uma visita de dois dias. Não está previsto nenhum encontro com líderes palestinos nem com as igrejas cristãs em Jerusalém. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Como Washington tem poder de veto no órgão, assim como Rússia, China, França e Reino Unido, a votação tinha efeito meramente retórico, mas serviu para aumentar o isolamento norte-americano na questão, já que o texto recebeu o apoio de 14 dos 15 membros do conselho.
A resolução não mencionava Trump explicitamente, porém exprimia "profundo pesar pelas recentes decisões sobre o status de Jerusalém". Além disso, o texto afirmava que as ações que "pretendiam alterar o status da cidade sagrada de Jerusalém não possuem qualquer efeito jurídico e devem ser anuladas".
"O recurso ao veto não é algo que os Estados Unidos façam com frequência. O fato de que esse veto tenha sido usado na defesa da soberania americana e do papel dos EUA no processo de paz no Oriente Médio não é fonte de embaraço para nós", disse a embaixadora do país na ONU, Nikki Haley.
O reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel foi anunciado por Trump no dia 6 de dezembro, revertendo uma postura histórica dos Estados Unidos sobre a questão, contrariando a comunidade internacional e desatando uma onda de insatisfação e protestos no mundo muçulmano.
Além disso, o presidente ainda decidiu transferir a embaixada norte-americana em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, cidade que também é reivindicada como capital do futuro Estado da Palestina. Desde o reconhecimento, as forças israelenses e o grupo fundamentalista Hamas têm trocado agressões diárias na Faixa de Gaza.
O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, deve desembarcar em Israel na próxima quarta-feira (20), para uma visita de dois dias. Não está previsto nenhum encontro com líderes palestinos nem com as igrejas cristãs em Jerusalém. (ANSA)
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