Macron causa 'epidemia' de divórcios em seu gabinete
PARIS, 20 DEZ (ANSA) - A pressão política, os desafios que uma equipe fiel ao seu líder tem, o ritmo sufocante do trabalho e um presidente que nunca dorme. Esses são alguns dos motivos que têm feito membros do gabinete de Emmanuel Macron se divorciarem. De acordo com um artigo publicado nesta quarta-feira (20) pela "Bfm-TV", os "sacerdotes" do presidente francês, considerado incansável, centralizado, além de ser capaz de dormir apenas quatro horas por noite, estão dispostos a sacrificar qualquer relacionamento afetivo para segui-lo.
"Eu sei que meu relacionamento não resistirá ao meu compromisso com Emmanuel, mas acontece", explicou ao jornal "L'Opinion" um colaborador do presidente quando ele ainda era ministro da Economia.
A publicação também conta a história de outro funcionário de longa data de Macron, que não foi identificado, que viu seu casamento terminar por ter que trabalhar "18 horas por dia".
"Na minha vida privada, eu desapareci. É difícil. Me anulei por uma causa, e esta causa é ele", revelou o secretário de Estado para as Relações com o Parlamento, Christophe Castaner, jurando fidelidade ao presidente francês.
De acordo com o deputado Francois-Michel Lambert, citado pelo L'Opinion, os membros do governo estão "indo para uma série de divórcios sem precedentes". Já para o político Bruno Bonnell, "no Natal, haverá muitos ultimatos familiares, do tipo 'se você não vir, te deixarei', ou 'em janeiro teremos surpresas'".
O jornal ainda acrescenta diversos casos de demissão na comitiva dos ministros mais jovens. "Existe o risco de um esgotamento geral", finalizou um conselheiro do governo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Eu sei que meu relacionamento não resistirá ao meu compromisso com Emmanuel, mas acontece", explicou ao jornal "L'Opinion" um colaborador do presidente quando ele ainda era ministro da Economia.
A publicação também conta a história de outro funcionário de longa data de Macron, que não foi identificado, que viu seu casamento terminar por ter que trabalhar "18 horas por dia".
"Na minha vida privada, eu desapareci. É difícil. Me anulei por uma causa, e esta causa é ele", revelou o secretário de Estado para as Relações com o Parlamento, Christophe Castaner, jurando fidelidade ao presidente francês.
De acordo com o deputado Francois-Michel Lambert, citado pelo L'Opinion, os membros do governo estão "indo para uma série de divórcios sem precedentes". Já para o político Bruno Bonnell, "no Natal, haverá muitos ultimatos familiares, do tipo 'se você não vir, te deixarei', ou 'em janeiro teremos surpresas'".
O jornal ainda acrescenta diversos casos de demissão na comitiva dos ministros mais jovens. "Existe o risco de um esgotamento geral", finalizou um conselheiro do governo. (ANSA)
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