Processo de impeachment no Peru será acompanhado pela OEA
SÃO PAULO, 20 DEZ (ANSA) - O processo de impeachment contra o presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, será acompanhado de perto pela Organização dos Estados Americanos (OEA), anunciou o presidente da entidade nesta quarta-feira (20).
"Estamos ajustando os detalhes para o envio da delegação da OEA para o Peru, após o convite do governo do presidente para seguir a atual situação política", escreveu Luis Almagro em sua conta no Twitter.
Na postagem, o líder da OEA postou a carta de convite enviada por Kuczynski, em que ele pede o envio de um "observador para que siga o desenvolvimento da atual situação política do Peru, especialmente, para que testemunhe o desenvolvimento do processo de vacância que será realizado nesta quinta-feira, 21 de dezembro".
No documento, o presidente peruano afirmou que tem "profunda preocupação" com a situação, "devido a ocorrência de alguns fatos que afetam a estabilidade democrática".
Kuczynski foi acusado de receber propina da construtora brasileira Odebrecht enquanto era dono de uma empresa peruana que fez negócios com os brasileiros. Nesta semana, em um pronunciamento pela televisão, o conservador negou que tenha recebido dinheiro da Odebrecht e afirmou que estava abrindo seus registros bancários para a Justiça.
No cargo há apenas 18 meses, ele vive um momento delicado no poder com o avanço das denúncias. No pedido apresentado por diversos líderes da oposição, há a alegação de "incapacidade moral" de governar o país.
Segundo o presidente do Congresso, Luis Galarreta, a votação para definir a abertura do processo deve ocorrer na próxima semana e a oposição tem a quantidade de assentos necessárias para iniciar o impeachment. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Estamos ajustando os detalhes para o envio da delegação da OEA para o Peru, após o convite do governo do presidente para seguir a atual situação política", escreveu Luis Almagro em sua conta no Twitter.
Na postagem, o líder da OEA postou a carta de convite enviada por Kuczynski, em que ele pede o envio de um "observador para que siga o desenvolvimento da atual situação política do Peru, especialmente, para que testemunhe o desenvolvimento do processo de vacância que será realizado nesta quinta-feira, 21 de dezembro".
No documento, o presidente peruano afirmou que tem "profunda preocupação" com a situação, "devido a ocorrência de alguns fatos que afetam a estabilidade democrática".
Kuczynski foi acusado de receber propina da construtora brasileira Odebrecht enquanto era dono de uma empresa peruana que fez negócios com os brasileiros. Nesta semana, em um pronunciamento pela televisão, o conservador negou que tenha recebido dinheiro da Odebrecht e afirmou que estava abrindo seus registros bancários para a Justiça.
No cargo há apenas 18 meses, ele vive um momento delicado no poder com o avanço das denúncias. No pedido apresentado por diversos líderes da oposição, há a alegação de "incapacidade moral" de governar o país.
Segundo o presidente do Congresso, Luis Galarreta, a votação para definir a abertura do processo deve ocorrer na próxima semana e a oposição tem a quantidade de assentos necessárias para iniciar o impeachment. (ANSA)
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