Israel sairá da Unesco até o fim de 2018
JERUSALÉM, 22 DEZ (ANSA) - O governo de Israel anunciou nesta sexta-feira (22) que o país deixará a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) até o fim de 2018, seguindo o exemplo dos Estados Unidos.
Em 12 de outubro, após o rompimento entre Washington e a entidade, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, já havia dito que daria instruções para "preparar" a retirada de seu país, mas essa é a primeira vez que seu governo determina um prazo.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a decisão foi tomada por causa dos "ataques sistemáticos" da Unesco e de suas "tentativas de desconectar a história hebraica da terra de Israel". A carta formal de desfiliação deve ser apresentada ainda neste ano, e a saída será efetivada até o fim de 2018.
O rompimento dos EUA foi motivado pelas recentes resoluções da entidade contra Israel, como aquela que retira do país a soberania sobre Jerusalém e outra que se refere a locais sagrados para judeus e muçulmanos apenas pelo nome islâmico - no início de dezembro, Donald Trump reconheceu Jerusalém como capital israelense.
Além disso, a Unesco já condenou os assentamentos em Hebron, na Cisjordânia, declarada como "patrimônio histórico palestino". Os Estados Unidos têm atualmente uma dívida de US$ 500 milhões com a organização, quantia acumulada desde 2011, quando as contribuições foram suspensas por causa do reconhecimento da Palestina como Estado-membro. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em 12 de outubro, após o rompimento entre Washington e a entidade, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, já havia dito que daria instruções para "preparar" a retirada de seu país, mas essa é a primeira vez que seu governo determina um prazo.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a decisão foi tomada por causa dos "ataques sistemáticos" da Unesco e de suas "tentativas de desconectar a história hebraica da terra de Israel". A carta formal de desfiliação deve ser apresentada ainda neste ano, e a saída será efetivada até o fim de 2018.
O rompimento dos EUA foi motivado pelas recentes resoluções da entidade contra Israel, como aquela que retira do país a soberania sobre Jerusalém e outra que se refere a locais sagrados para judeus e muçulmanos apenas pelo nome islâmico - no início de dezembro, Donald Trump reconheceu Jerusalém como capital israelense.
Além disso, a Unesco já condenou os assentamentos em Hebron, na Cisjordânia, declarada como "patrimônio histórico palestino". Os Estados Unidos têm atualmente uma dívida de US$ 500 milhões com a organização, quantia acumulada desde 2011, quando as contribuições foram suspensas por causa do reconhecimento da Palestina como Estado-membro. (ANSA)
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