Justiça dos EUA condena Marin por 6 crimes
NOVA YORK, 22 DEZ (ANSA) - Em seu sexto dia de deliberações, o júri do "caso Fifa" no Tribunal Federal do Brooklin, em Nova York, considerou nesta sexta-feira (22) o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin, 85 anos, culpado de seis das sete acusações contra ele.
Segundo os jurados, o cartola participou de uma quadrilha para extorquir dinheiro em contratos de marketing e direitos de transmissão televisiva envolvendo torneios da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e da CBF.
Ele foi condenado por três crimes de fraude, ligados à Copa América, à Libertadores e à Copa do Brasil; por dois de lavagem de dinheiro, relativos à Copa América e à Libertadores; e por um de organização criminosa. Por outro lado, Marin foi absolvido do delito de lavagem de dinheiro na Copa do Brasil.
O ex-presidente da Conmebol Juan Ángel Napout, do Paraguai, foi condenado em três acusações, enquanto o veredito contra o ex-mandatário da Federação Peruana de Futebol (FPF) Manuel Burga deve ser anunciado na semana que vem. As penas ainda serão definidas pela juíza Pamela Chen, que julga o caso, mas ela já determinou que Marin seja encaminhado imediatamente a uma prisão federal.
Os três cartolas estão em prisão domiciliar em Nova York desde 2015 - Marin vive em um luxuoso apartamento na Trump Tower, torre que pertence ao império imobiliário do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Ele foi condenado por receber US$ 6,5 milhões em propinas ligadas a contratos de transmissão televisiva e marketing relativos à Copa do Brasil, à Copa América e à Libertadores. O caso é julgado nos EUA porque Marin usou o sistema bancário norte-americano para movimentar o dinheiro.
Essa é a primeira vez na história que um ex-comandante do futebol brasileiro é condenado pela Justiça. A decisão é de primeira instância, então ainda cabe recurso. O atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, suspenso pela Fifa por 90 dias, e o ex-mandatário da entidade Ricardo Teixeira também foram indiciados, mas o Brasil não extradita seus cidadãos.
No julgamento, Marin tentou jogar a culpa para Del Nero, seu antigo aliado. "Uma vez que o júri condenou os réus pelos crimes, a Fifa vai tomar as medidas necessárias para buscar a restituição de qualquer perda causada por suas más condutas", diz um comunicado enviado pela entidade máxima do futebol mundial à "Associated Press". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo os jurados, o cartola participou de uma quadrilha para extorquir dinheiro em contratos de marketing e direitos de transmissão televisiva envolvendo torneios da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e da CBF.
Ele foi condenado por três crimes de fraude, ligados à Copa América, à Libertadores e à Copa do Brasil; por dois de lavagem de dinheiro, relativos à Copa América e à Libertadores; e por um de organização criminosa. Por outro lado, Marin foi absolvido do delito de lavagem de dinheiro na Copa do Brasil.
O ex-presidente da Conmebol Juan Ángel Napout, do Paraguai, foi condenado em três acusações, enquanto o veredito contra o ex-mandatário da Federação Peruana de Futebol (FPF) Manuel Burga deve ser anunciado na semana que vem. As penas ainda serão definidas pela juíza Pamela Chen, que julga o caso, mas ela já determinou que Marin seja encaminhado imediatamente a uma prisão federal.
Os três cartolas estão em prisão domiciliar em Nova York desde 2015 - Marin vive em um luxuoso apartamento na Trump Tower, torre que pertence ao império imobiliário do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Ele foi condenado por receber US$ 6,5 milhões em propinas ligadas a contratos de transmissão televisiva e marketing relativos à Copa do Brasil, à Copa América e à Libertadores. O caso é julgado nos EUA porque Marin usou o sistema bancário norte-americano para movimentar o dinheiro.
Essa é a primeira vez na história que um ex-comandante do futebol brasileiro é condenado pela Justiça. A decisão é de primeira instância, então ainda cabe recurso. O atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, suspenso pela Fifa por 90 dias, e o ex-mandatário da entidade Ricardo Teixeira também foram indiciados, mas o Brasil não extradita seus cidadãos.
No julgamento, Marin tentou jogar a culpa para Del Nero, seu antigo aliado. "Uma vez que o júri condenou os réus pelos crimes, a Fifa vai tomar as medidas necessárias para buscar a restituição de qualquer perda causada por suas más condutas", diz um comunicado enviado pela entidade máxima do futebol mundial à "Associated Press". (ANSA)
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