Jovens fazem apelo para presidente da Itália por cidadania
ROMA, 26 DEZ (ANSA) - O movimento "Italiani senza cittadinanza", formado por jovens que nasceram na Itália, mas que tem pais estrangeiros, enviou uma carta para o presidente da Itália, Sergio Mattarella, fazendo um apelo para que ele ajude na aprovação da chamada lei "jus soli".
No último sábado (23), o projeto não foi debatido no Parlamento por falta de quórum e deve ficar apenas para 2018.
No entanto, como há rumores de que Mattarella dissolverá o Parlamento para convocar as novas eleições nesta quarta-feira (27), os jovens pedem que ele adie a decisão para que a pauta possa voltar aos debates ainda na atual legislatura. Se ocorrer o dissolvimento, o texto será discutido apenas depois de março do ano que vem.
A carta do grupo foi datada em 27 de dezembro, dia em que a Itália celebra os 70 anos da promulgação da Constituição - e foi publicada na página do movimento nesta terça-feira (26).
"Em um dia tão bonito e fundamental para as nossas vidas e para a nossa democracia, é nosso dever lembrar como muitos de nós aprendemos a conhecê-la [a Constituição] nos bancos da escola, aprendendo os valores fundamentais da liberdade, igualdade, paz e respeito. Não nos deixe sozinhos", diz o grupo.
De acordo com eles, "é dever da República remover os obstáculos de ordem social e econômica, que limitam o fato da igualdade dos cidadãos, impedem o pleno desenvolvimento da pessoa humana e a efetiva participação de todos os trabalhadores da organização política, econômica e social do país".
A carta ainda lembra que a "República falhou na remoção desses obstáculos" com o cancelamento dos debates do último sábado.
A "jus soli" ("direito de território") gerou polêmica durante todo o ano na Itália. O projeto permite que filhos de estrangeiros nascidos no país também tenham direito à cidadania.
O benefício seria estendido para aqueles em que, ao menos, um dos genitores tenha residido na nação por cinco anos ou mais. O pai ou mãe também precisaria passar por uma prova de italiano e declarar uma renda mínima.
Atualmente, um filho de pais estrangeiros só pode pedir a cidadania após completar 18 anos e apenas se tiver vivido no país durante todo esse tempo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
No último sábado (23), o projeto não foi debatido no Parlamento por falta de quórum e deve ficar apenas para 2018.
No entanto, como há rumores de que Mattarella dissolverá o Parlamento para convocar as novas eleições nesta quarta-feira (27), os jovens pedem que ele adie a decisão para que a pauta possa voltar aos debates ainda na atual legislatura. Se ocorrer o dissolvimento, o texto será discutido apenas depois de março do ano que vem.
A carta do grupo foi datada em 27 de dezembro, dia em que a Itália celebra os 70 anos da promulgação da Constituição - e foi publicada na página do movimento nesta terça-feira (26).
"Em um dia tão bonito e fundamental para as nossas vidas e para a nossa democracia, é nosso dever lembrar como muitos de nós aprendemos a conhecê-la [a Constituição] nos bancos da escola, aprendendo os valores fundamentais da liberdade, igualdade, paz e respeito. Não nos deixe sozinhos", diz o grupo.
De acordo com eles, "é dever da República remover os obstáculos de ordem social e econômica, que limitam o fato da igualdade dos cidadãos, impedem o pleno desenvolvimento da pessoa humana e a efetiva participação de todos os trabalhadores da organização política, econômica e social do país".
A carta ainda lembra que a "República falhou na remoção desses obstáculos" com o cancelamento dos debates do último sábado.
A "jus soli" ("direito de território") gerou polêmica durante todo o ano na Itália. O projeto permite que filhos de estrangeiros nascidos no país também tenham direito à cidadania.
O benefício seria estendido para aqueles em que, ao menos, um dos genitores tenha residido na nação por cinco anos ou mais. O pai ou mãe também precisaria passar por uma prova de italiano e declarar uma renda mínima.
Atualmente, um filho de pais estrangeiros só pode pedir a cidadania após completar 18 anos e apenas se tiver vivido no país durante todo esse tempo. (ANSA)
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