Milhares vão às ruas de Lima contra indulto dado a Fujimori
ROMA, 26 DEZ (ANSA) - Milhares de pessoas foram às ruas em Lima, capital do Peru, nesta segunda-feira (25) para protestar contra o "indulto humanitário" dado pelo presidente do país, Pedro Pablo Kuczynski, para o ex-ditador Alberto Fujimori.
Os peruanos gritavam frases como "Não tem perdão" para o ex-presidente e carregavam fotos das vítimas da ditadura comandada por ele. Houve momentos de tensão durante as manifestações, com a polícia disparando gás e balas de borracha contra as pessoas.
Muitos ainda criticavam que o indulto foi dado após um acordo do atual presidente com a oposição, dominada pelo "fujimorismo", para salvar seu mandato.
De acordo com Kuczynski, o benefício não foi concedido por conta de um "acordo", mas porque uma junta médica informou que o ex-ditador tinha problemas de saúde "incuráveis e degenerativos".
Na última semana, o atual mandatário "escapou" de um processo de impeachment por conta do suposto pagamento de propina da construtora brasileira Odebrecht para Kuczynski.
Fujimori, que comandou o país entre 1990 e 2000, estava cumprindo uma pena de 25 anos de prisão por crimes contra a humanidade. Mas, por conta de sua idade e de problemas de saúde, o ex-mandatário de 79 anos estava em um hospital. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Os peruanos gritavam frases como "Não tem perdão" para o ex-presidente e carregavam fotos das vítimas da ditadura comandada por ele. Houve momentos de tensão durante as manifestações, com a polícia disparando gás e balas de borracha contra as pessoas.
Muitos ainda criticavam que o indulto foi dado após um acordo do atual presidente com a oposição, dominada pelo "fujimorismo", para salvar seu mandato.
De acordo com Kuczynski, o benefício não foi concedido por conta de um "acordo", mas porque uma junta médica informou que o ex-ditador tinha problemas de saúde "incuráveis e degenerativos".
Na última semana, o atual mandatário "escapou" de um processo de impeachment por conta do suposto pagamento de propina da construtora brasileira Odebrecht para Kuczynski.
Fujimori, que comandou o país entre 1990 e 2000, estava cumprindo uma pena de 25 anos de prisão por crimes contra a humanidade. Mas, por conta de sua idade e de problemas de saúde, o ex-mandatário de 79 anos estava em um hospital. (ANSA)
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