Juiz argentino afirma que promotor Nisman foi assassinado
ROMA , 27 DEZ (ANSA) - O juiz federal argentino Julian Ercolini afirmou que o promotor Alberto Nisman, encontrado morto com um tiro na cabeça em janeiro de 2015, foi "assassinado".
A acusação consta nas 656 páginas na sentença apresentada pelo magistrado e que, pela primeira vez, coloca um representante da Justiça do país tratando o caso como homicídio e não suicídio.
De acordo com o documento, entre as "provas suficientes" para confirmar a sentença, estão os dados de que não há nenhum tipo de evidência que aponte que o revólver pertencia a Nisman e também o fato de que não há traços de sangue dentro da arma - dada a proximidade da explosão da bala.
O juiz ainda recomendou o indiciamento do ex-funcionário de Nisman Diego Lagomarsino. O homem disse em depoimento que emprestou o revólver para o promotor sob solicitação do próprio argentino.
Nisman foi encontrado morto na banheiro dentro de seu apartamento, dias depois de apresentar formalmente uma acusação contra a ex-presidente Cristina Kirchner e outros funcionários do alto escalão do governo.
O promotor acusava o grupo de acobertar o papel do Irã no atentado contra a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) em julho de 1994. A ação causou 85 mortes e mais de 300 feridos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A acusação consta nas 656 páginas na sentença apresentada pelo magistrado e que, pela primeira vez, coloca um representante da Justiça do país tratando o caso como homicídio e não suicídio.
De acordo com o documento, entre as "provas suficientes" para confirmar a sentença, estão os dados de que não há nenhum tipo de evidência que aponte que o revólver pertencia a Nisman e também o fato de que não há traços de sangue dentro da arma - dada a proximidade da explosão da bala.
O juiz ainda recomendou o indiciamento do ex-funcionário de Nisman Diego Lagomarsino. O homem disse em depoimento que emprestou o revólver para o promotor sob solicitação do próprio argentino.
Nisman foi encontrado morto na banheiro dentro de seu apartamento, dias depois de apresentar formalmente uma acusação contra a ex-presidente Cristina Kirchner e outros funcionários do alto escalão do governo.
O promotor acusava o grupo de acobertar o papel do Irã no atentado contra a sede da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia) em julho de 1994. A ação causou 85 mortes e mais de 300 feridos. (ANSA)
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