Partidos de centro anunciam apoio a Renzi nas eleições
ROMA, 29 DEZ (ANSA) - Um grupo de partidos de centro e centro direita anunciou nesta sexta-feira (29) a criação de uma lista única para as eleições de março de 2018 na Itália, que apoiará o Partido Democrático (PD), liderado pelo ex-primeiro-ministro Matteo Renzi.
Encabeçada pela ministra da Saúde, Beatrice Lorenzin, a lista se chama "Cívica Popular" e é formada pelas legendas Alternativa Popular (AP), Centristas para a Europa (CpE), Democracia Solidária (DeS), Itália Popular (IP) e Itália dos Valores (IdV) - esta última foi fundada por Antonio Di Pietro, promotor da Operação Mãos Limpas, a "Lava Jato italiana", e que mais tarde deixou a sigla.
Lorenzin, 46 anos, é ministra da Saúde desde 2013 e pertencia ao partido do conservador Silvio Berlusconi, mas rompeu com o ex-primeiro-ministro após ele ter tentado derrubar o governo de Enrico Letta (2013-2014).
"A lista é o primeiro passo para a constituição de uma força política de inspiração europeísta e reformista, para enfrentar a deriva populista e prosseguir no caminho de reconstrução civil, social e material do país", diz um comunicado oficial.
Essa é a primeira aliança fechada por Renzi para as eleições de 2018, após dissidentes da esquerda do PD terem se unido para apoiar o presidente do Senado, Pietro Grasso, em uma lista de oposição.
No entanto, o peso do apoio não deve ser determinante para o resultado das urnas, já que os partidos da "Cívica Popular", juntos, não passam de 5% das intenções de voto e correm o risco de não superar a cláusula de barreira de 3%.
As eleições legislativas estão marcadas para 4 de março de 2018.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Encabeçada pela ministra da Saúde, Beatrice Lorenzin, a lista se chama "Cívica Popular" e é formada pelas legendas Alternativa Popular (AP), Centristas para a Europa (CpE), Democracia Solidária (DeS), Itália Popular (IP) e Itália dos Valores (IdV) - esta última foi fundada por Antonio Di Pietro, promotor da Operação Mãos Limpas, a "Lava Jato italiana", e que mais tarde deixou a sigla.
Lorenzin, 46 anos, é ministra da Saúde desde 2013 e pertencia ao partido do conservador Silvio Berlusconi, mas rompeu com o ex-primeiro-ministro após ele ter tentado derrubar o governo de Enrico Letta (2013-2014).
"A lista é o primeiro passo para a constituição de uma força política de inspiração europeísta e reformista, para enfrentar a deriva populista e prosseguir no caminho de reconstrução civil, social e material do país", diz um comunicado oficial.
Essa é a primeira aliança fechada por Renzi para as eleições de 2018, após dissidentes da esquerda do PD terem se unido para apoiar o presidente do Senado, Pietro Grasso, em uma lista de oposição.
No entanto, o peso do apoio não deve ser determinante para o resultado das urnas, já que os partidos da "Cívica Popular", juntos, não passam de 5% das intenções de voto e correm o risco de não superar a cláusula de barreira de 3%.
As eleições legislativas estão marcadas para 4 de março de 2018.
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