Supremo rejeita ação e impede candidatura de opositor russo
MOSCOU, 30 DEZ (ANSA) - A Corte Suprema da Rússia rejeitou neste sábado (30) o pedido do opositor Alexei Navalny de disputar as eleições presidenciais de março de 2018. Para os magistrados, a decisão da Comissão Eleitoral Central de rejeitar a candidatura é "legítima".
O advogado de Navalny, Ivan Zhdanov, havia informado que seu cliente tinha entrado com a ação tanto no Supremo como na Corte Europeia de Direitos Humanos. E, após a decisão, ele informou que entrará com uma nova ação na Corte de Apelação da Rússia.
"Contestaremos a decisão de hoje nas cortes de apelação. O Estado russo violou diversos artigos da Constituição Europeia dos Direitos Humanos, incluindo aquele de ter o direito a um julgamento justo", destacou Zhdanov.
Através de seu Twitter, Navalny ironizou a decisão e pediu um boicote ao pleito de março. "1 KMBY [gíria russa com uma expressão 'car** que surpresa]. 2. Esses juízes serão julgados por eles mesmos. 3. Greve nas urnas, não reconheceremos eleições sem competição", escreveu.
Navalny está inelegível por causa de uma condenação a cinco anos de prisão, que está com a pena suspensa, por ter subtraído US$ 500 mil em madeira de uma empresa pública em 2009. Ele só pode concorrer ao cargo se sua sentença for anulada ou se receber permissão especial, o que foi negado pela Comissão Eleitoral.
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O advogado de Navalny, Ivan Zhdanov, havia informado que seu cliente tinha entrado com a ação tanto no Supremo como na Corte Europeia de Direitos Humanos. E, após a decisão, ele informou que entrará com uma nova ação na Corte de Apelação da Rússia.
"Contestaremos a decisão de hoje nas cortes de apelação. O Estado russo violou diversos artigos da Constituição Europeia dos Direitos Humanos, incluindo aquele de ter o direito a um julgamento justo", destacou Zhdanov.
Através de seu Twitter, Navalny ironizou a decisão e pediu um boicote ao pleito de março. "1 KMBY [gíria russa com uma expressão 'car** que surpresa]. 2. Esses juízes serão julgados por eles mesmos. 3. Greve nas urnas, não reconheceremos eleições sem competição", escreveu.
Navalny está inelegível por causa de uma condenação a cinco anos de prisão, que está com a pena suspensa, por ter subtraído US$ 500 mil em madeira de uma empresa pública em 2009. Ele só pode concorrer ao cargo se sua sentença for anulada ou se receber permissão especial, o que foi negado pela Comissão Eleitoral.
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