Em carta a Davos, Papa pede ser humano no centro da economia
DAVOS, 22 JAN (ANSA) - O papa Francisco enviou uma carta aberta aos participantes do Fórum Econômico Mundial de Davos, que será realizado entre os dias 23 e 26 de janeiro, e cobrou que o ser humano seja colocado "no centro da economia".
A correspondência foi enviada a Klaus Schwab, presidente-executivo do fórum, que em 2018 receberá líderes como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.
No documento, o líder da Igreja Católica cita as recorrentes crises financeiras ao redor do planeta e os problemas que afligem vários países, como o "crescimento do desemprego, o aumento das diversas formas de pobreza, a ampliação do fosso socioeconômico e as novas formas de escravidão".
A carta chega após um relatório da ONG britânica Oxfam divulgar que o 1% mais rico da população global concentrou 82% das riquezas geradas em todo o planeta em 2017. "É fundamental salvaguardar a dignidade da pessoa humana, oferecendo verdadeiras oportunidades para um desenvolvimento humano integral e através de políticas econômicas que favoreçam a família", acrescentou Francisco.
Em sua visão, os modelos econômicos devem "observar uma ética de desenvolvimento sustentável e integral, baseada em valores que coloquem no centro o ser humano e seus direitos". "Até a inteligência artificial, a robótica e outras inovações tecnológicas devem ser empregadas para contribuir a serviço da humanidade e para a proteção de nossa casa comum", disse.
Jorge Bergoglio encerrou a carta explicando que não se pode permanecer em silêncio "perante o sofrimento de milhões de pessoas com a dignidade ferida". Em edições passadas, Francisco já havia enviado mensagens ao Fórum de Davos, que reúne os governantes e empresários responsáveis por definir os rumos da economia global. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A correspondência foi enviada a Klaus Schwab, presidente-executivo do fórum, que em 2018 receberá líderes como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.
No documento, o líder da Igreja Católica cita as recorrentes crises financeiras ao redor do planeta e os problemas que afligem vários países, como o "crescimento do desemprego, o aumento das diversas formas de pobreza, a ampliação do fosso socioeconômico e as novas formas de escravidão".
A carta chega após um relatório da ONG britânica Oxfam divulgar que o 1% mais rico da população global concentrou 82% das riquezas geradas em todo o planeta em 2017. "É fundamental salvaguardar a dignidade da pessoa humana, oferecendo verdadeiras oportunidades para um desenvolvimento humano integral e através de políticas econômicas que favoreçam a família", acrescentou Francisco.
Em sua visão, os modelos econômicos devem "observar uma ética de desenvolvimento sustentável e integral, baseada em valores que coloquem no centro o ser humano e seus direitos". "Até a inteligência artificial, a robótica e outras inovações tecnológicas devem ser empregadas para contribuir a serviço da humanidade e para a proteção de nossa casa comum", disse.
Jorge Bergoglio encerrou a carta explicando que não se pode permanecer em silêncio "perante o sofrimento de milhões de pessoas com a dignidade ferida". Em edições passadas, Francisco já havia enviado mensagens ao Fórum de Davos, que reúne os governantes e empresários responsáveis por definir os rumos da economia global. (ANSA)
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