Etiópia, o próximo destino de Lula
SÃO PAULO, 24 JAN (ANSA) - Condenado em segunda instância a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem viagem marcada para a Etiópia, na África, onde participará de um evento da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).
O evento será realizado em Adis Abeba, capital do país, e foi marcado antes do agendamento do julgamento contra Lula no Tribunal Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre.
Conforme publicado na edição de 15 de janeiro do Diário Oficial da União (DOU), o presidente Michel Temer autorizou o afastamento de três servidores para acompanhar o líder petista em sua visita à Etiópia, que ocorrerá entre os dias 26 e 29 de janeiro.
Por lei, um ex-presidente tem direito a contar com pelo menos seis servidores, além de veículos oficiais e motoristas. Situado no Chifre da África, a Etiópia é um dos países com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mais baixo do mundo (174º lugar entre 188 nações) e governado pelo mesmo grupo político desde 1991.
Com um sistema republicano e parlamentarista, a Etiópia tem Mulatu Teshome como presidente e Hailemariam Desalegn como primeiro-ministro. Recentemente, este último anunciou a libertação de todos os presos políticos no país, em uma decisão que renovou a esperança de retomada do diálogo político com a oposição.
A viagem gerou reações entre adversários de Lula, que temem uma possível fuga, já que a Etiópia não possui tratado de extradição com o Brasil. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O evento será realizado em Adis Abeba, capital do país, e foi marcado antes do agendamento do julgamento contra Lula no Tribunal Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre.
Conforme publicado na edição de 15 de janeiro do Diário Oficial da União (DOU), o presidente Michel Temer autorizou o afastamento de três servidores para acompanhar o líder petista em sua visita à Etiópia, que ocorrerá entre os dias 26 e 29 de janeiro.
Por lei, um ex-presidente tem direito a contar com pelo menos seis servidores, além de veículos oficiais e motoristas. Situado no Chifre da África, a Etiópia é um dos países com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mais baixo do mundo (174º lugar entre 188 nações) e governado pelo mesmo grupo político desde 1991.
Com um sistema republicano e parlamentarista, a Etiópia tem Mulatu Teshome como presidente e Hailemariam Desalegn como primeiro-ministro. Recentemente, este último anunciou a libertação de todos os presos políticos no país, em uma decisão que renovou a esperança de retomada do diálogo político com a oposição.
A viagem gerou reações entre adversários de Lula, que temem uma possível fuga, já que a Etiópia não possui tratado de extradição com o Brasil. (ANSA)
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