Lula se compara a Mandela e reafirma candidatura a presidente
SÃO PAULO, 24 JAN (ANSA) - Em discurso na Praça da República, no centro de São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o condenado nesta quarta-feira pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) foi "o povo brasileiro".
Mantendo o tom de campanha e a aura de candidato, Lula se comparou a Nelson Mandela para reafirmar seu desejo de retornar ao Palácio do Planalto e a Tiradentes para argumentar que um dia a história fará justiça a ele.
"O Mandela foi preso e depois virou presidente da África do Sul.
Mataram Tiradentes, esquartejaram seu corpo para que ninguém nunca mais pensasse em independência. Quando proclamaram a República, usaram ele [sic] como herói nacional", disse.
Lula voltou a declarar que não cometeu nenhum crime e que foi condenado mais uma vez "por uma desgraça de apartamento" que ele não tem. "Pelo menos me dê a escritura, então", ironizou, acrescentando que a Justiça não está acostumada a "julgar um inocente".
"Eles só querem que eu não seja candidato, mas agora eu quero ser candidato a presidente do Brasil. Eles podem cassar meu direito de ser candidato. Eu quero disputar com eles a consciência do povo brasileiro. Se apresentarem meu crime, desisto da candidatura", salientou o ex-presidente, confirmando sua viagem à Etiópia, na próxima sexta-feira (26).
"Eu tenho que avisar a elite brasileira: esperem, porque nós vamos voltar. Esse país vai provar que o povo pobre nunca foi problema. O povo pobre é a solução", ressaltou. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Mantendo o tom de campanha e a aura de candidato, Lula se comparou a Nelson Mandela para reafirmar seu desejo de retornar ao Palácio do Planalto e a Tiradentes para argumentar que um dia a história fará justiça a ele.
"O Mandela foi preso e depois virou presidente da África do Sul.
Mataram Tiradentes, esquartejaram seu corpo para que ninguém nunca mais pensasse em independência. Quando proclamaram a República, usaram ele [sic] como herói nacional", disse.
Lula voltou a declarar que não cometeu nenhum crime e que foi condenado mais uma vez "por uma desgraça de apartamento" que ele não tem. "Pelo menos me dê a escritura, então", ironizou, acrescentando que a Justiça não está acostumada a "julgar um inocente".
"Eles só querem que eu não seja candidato, mas agora eu quero ser candidato a presidente do Brasil. Eles podem cassar meu direito de ser candidato. Eu quero disputar com eles a consciência do povo brasileiro. Se apresentarem meu crime, desisto da candidatura", salientou o ex-presidente, confirmando sua viagem à Etiópia, na próxima sexta-feira (26).
"Eu tenho que avisar a elite brasileira: esperem, porque nós vamos voltar. Esse país vai provar que o povo pobre nunca foi problema. O povo pobre é a solução", ressaltou. (ANSA)
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