Assange apresenta novo recurso contra mandado de prisão
LONDRES, 26 JAN (ANSA) - Os advogados do fundador do Wikileaks, Julian Assange, apresentaram nesta sexta-feira (26) um novo recurso para revogar o pedido de prisão contra ele feito pelo governo britânico.
A ordem de prisão europeia está em vigor desde o fim de 2012 e foi a responsável por fazer com que o australiano pedisse - e obtivesse - seu refúgio dentro da embaixada do Equador em Londres.
Um dos advogados, Mark Summers, afirmou que o mandado "já perdeu seu significado" porque as acusações de abuso sexual foram arquivadas pela Justiça da Suécia. Para ele, o pedido era apenas uma "desculpa" do governo britânico para extraditá-lo para os Estados Unidos, onde responderia pelo vazamento de milhares de documentos secretos do governo.
O julgamento da ação está marcado para o dia 6 de fevereiro e, em outras situações análogas, já foi rejeitado pela Justiça do país. Nas motivações, os magistrados afirmam que ainda é válida a denúncia contra Assange porque ele não se apresentou em um interrogatório em Estocolmo a que foi convocado.
Agora, o caso será analisado pela juíza Emma Arbuthnot. Caso ela aceite o pedido de revogação, Assange pode conseguir voltar a "ser livre" e, provavelmente, deve partir para o Equador.
Recentemente, o governo de Quito concedeu a cidadania ao australiano. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A ordem de prisão europeia está em vigor desde o fim de 2012 e foi a responsável por fazer com que o australiano pedisse - e obtivesse - seu refúgio dentro da embaixada do Equador em Londres.
Um dos advogados, Mark Summers, afirmou que o mandado "já perdeu seu significado" porque as acusações de abuso sexual foram arquivadas pela Justiça da Suécia. Para ele, o pedido era apenas uma "desculpa" do governo britânico para extraditá-lo para os Estados Unidos, onde responderia pelo vazamento de milhares de documentos secretos do governo.
O julgamento da ação está marcado para o dia 6 de fevereiro e, em outras situações análogas, já foi rejeitado pela Justiça do país. Nas motivações, os magistrados afirmam que ainda é válida a denúncia contra Assange porque ele não se apresentou em um interrogatório em Estocolmo a que foi convocado.
Agora, o caso será analisado pela juíza Emma Arbuthnot. Caso ela aceite o pedido de revogação, Assange pode conseguir voltar a "ser livre" e, provavelmente, deve partir para o Equador.
Recentemente, o governo de Quito concedeu a cidadania ao australiano. (ANSA)
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