Racha em sigla governista italiana adia anúncio de candidatos
ROMA, 26 JAN (ANSA) - Um "racha" entre o líder do governista Partido Democrático (PD), Matteo Renzi, e a minoria da sigla fez com que a apresentação da candidatura da subsecretária da Presidência do Conselho de Ministros, Maria Elena Boschi, fosse cancelada nesta sexta-feira (26).
A ex-ministra deveria ir a Bolzano para um evento em que lançaria sua candidatura para as eleições legislativas, mas por enquanto, o anúncio foi adiado para a próxima segunda-feira (29).
O atraso ocorreu após uma reunião entre Renzi, o ministro da Justiça, Andrea Orlando, e Michele Emiliano - esses dois últimos representando áreas da minoria dentro do PD - não ter resultados concretos.
Segundo fontes, o "diálogo muito duro" entre os três expôs divergências novas e antigas, como o fato dos dois líderes de minoria não aceitarem a "interferência" do comando do partido nas nomeações.
Além dos problemas com as nomeações para as listas regionais, o nome de Boschi é contestado por conta de diversas polêmicas em que ela foi envolvida nos últimos anos de governo do PD - como um escândalo financeiro em que seu pai foi citado.
À época em que era ministra do governo Renzi, ela era considerada uma peça fundamental, sendo praticamente um "braço-direito" do então premier. Agora, durante o governo de Paolo Gentiloni, ela atua como subsecretária da Presidência.
Para o pleito de 4 de março, o PD tenta se recompor no cenário eleitoral. Mas, no entanto, a coalizão de direita liderada por Silvio Berlusconi e o partido antissistema Movimento Cinco Estrelas (M5S) estão à frente nas pesquisas de intenção de voto.
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A ex-ministra deveria ir a Bolzano para um evento em que lançaria sua candidatura para as eleições legislativas, mas por enquanto, o anúncio foi adiado para a próxima segunda-feira (29).
O atraso ocorreu após uma reunião entre Renzi, o ministro da Justiça, Andrea Orlando, e Michele Emiliano - esses dois últimos representando áreas da minoria dentro do PD - não ter resultados concretos.
Segundo fontes, o "diálogo muito duro" entre os três expôs divergências novas e antigas, como o fato dos dois líderes de minoria não aceitarem a "interferência" do comando do partido nas nomeações.
Além dos problemas com as nomeações para as listas regionais, o nome de Boschi é contestado por conta de diversas polêmicas em que ela foi envolvida nos últimos anos de governo do PD - como um escândalo financeiro em que seu pai foi citado.
À época em que era ministra do governo Renzi, ela era considerada uma peça fundamental, sendo praticamente um "braço-direito" do então premier. Agora, durante o governo de Paolo Gentiloni, ela atua como subsecretária da Presidência.
Para o pleito de 4 de março, o PD tenta se recompor no cenário eleitoral. Mas, no entanto, a coalizão de direita liderada por Silvio Berlusconi e o partido antissistema Movimento Cinco Estrelas (M5S) estão à frente nas pesquisas de intenção de voto.
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