Sem condenados, tragédia da Boate Kiss completa 5 anos
SÃO PAULO, 26 JAN (ANSA) - A tragédia da Boate Kiss, que aconteceu na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e interrompeu a vida de 242 pessoas, completa 5 anos neste sábado (27). O incêndio foi provocado por um integrante da banda Gurizada Fandangueiro, após acender um sinalizador que emitia fagulhas.
Elas atingiram o teto feito de espuma, o que fez o local pegar fogo rapidamente, deixando 636 pessoas feridas. De acordo com o inquérito policial, 28 pessoas foram apontadas como responsáveis, entre elas os dois donos da boate, um músico e o produtor da banda.
Além disso, quatro bombeiros foram denunciados. Um foi absolvido, dois condenados pela Justiça Militar por expedição de alvará e outro pela Justiça comum por fraude processual. Todos cumprem penas em liberdade.
A programação em memória da tragédia é grande e teve início na quinta-feira (25), com o lançamento do livro "Todo Dia A Mesma Noite" que ocorreu no Teatro 13 de Maio, em Santa Maria. Nesta sexta-feira (26), haverá a exibição do documentário "Depois Daquele Dia" na Praça Saldanho Marinho, às 20h30, seguida por uma caminhada até o local onde a boate funcionava, além de vigílias e orações. Já no sábado (27) - data que marca os 5 anos da tragédia - acontece um concurso público de projetos para a construção do "Memorial às Vítimas da Kiss", às 9h, no Salão Azul do Conjunto 1 da Unifra; além de homenagens e cultos. Recentemente, a demolição do prédio onde a casa noturna funcionava foi adiada pela prefeitura, após pedidos da Associação de Vítimas da Tragédia de Santa Maria. O vice-presidente da associação, Flávio da Silva informou que a intenção "é manter o prédio até que o julgamento dos réus seja realizado". Além disso, ele serve como prova do incêndio. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Elas atingiram o teto feito de espuma, o que fez o local pegar fogo rapidamente, deixando 636 pessoas feridas. De acordo com o inquérito policial, 28 pessoas foram apontadas como responsáveis, entre elas os dois donos da boate, um músico e o produtor da banda.
Além disso, quatro bombeiros foram denunciados. Um foi absolvido, dois condenados pela Justiça Militar por expedição de alvará e outro pela Justiça comum por fraude processual. Todos cumprem penas em liberdade.
A programação em memória da tragédia é grande e teve início na quinta-feira (25), com o lançamento do livro "Todo Dia A Mesma Noite" que ocorreu no Teatro 13 de Maio, em Santa Maria. Nesta sexta-feira (26), haverá a exibição do documentário "Depois Daquele Dia" na Praça Saldanho Marinho, às 20h30, seguida por uma caminhada até o local onde a boate funcionava, além de vigílias e orações. Já no sábado (27) - data que marca os 5 anos da tragédia - acontece um concurso público de projetos para a construção do "Memorial às Vítimas da Kiss", às 9h, no Salão Azul do Conjunto 1 da Unifra; além de homenagens e cultos. Recentemente, a demolição do prédio onde a casa noturna funcionava foi adiada pela prefeitura, após pedidos da Associação de Vítimas da Tragédia de Santa Maria. O vice-presidente da associação, Flávio da Silva informou que a intenção "é manter o prédio até que o julgamento dos réus seja realizado". Além disso, ele serve como prova do incêndio. (ANSA)
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