Interpol diz que Itália abriga 50 membros do EI; governo nega
LONDRES, 31 JAN (ANSA) - Um relatório da Interpol divulgado nesta quarta-feira (31) informou os nomes de 50 supostos jihadistas do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) que estariam morando na Itália atualmente. Todos são tunisianos que chegaram ao país através de barcos pelo mar Mediterrâneo.
De acordo com uma matéria do jornal "The Guardian", o documento foi enviado ao Ministério do Interior da Itália em 29 de novembro do ano passado e, desde então, circula entre as principais agências antiterrorismo da Europa.
Segundo um funcionário da Interpol ouvido pelo jornal, os suspeitos chegaram à Itália entre julho e outubro do ano passado a bordo de pequenas embarcações, que foram abandonadas em praias do sul do país. Alguns deles, ainda conforme a publicação, teriam sido identificados pelas autoridades italianas assim que desembarcaram na costa da Sicília.
Quatro deles já seriam conhecidos das agências de Inteligência europeias e um deles já teria ultrapassado a fronteira ítalo-francesa e estaria morando no departamento de Gard, no sul da França.
No entanto, o Departamento de Segurança Pública da Itália, submetido ao Ministério do Interior, informou em comunicado que "não há nenhuma base na informação de que 50 combatentes estrangeiros teriam chegado à costa italiana, que eles pertenceriam ao Isis e que estariam prontos para fazer atentados".
De acordo com os italianos, há uma colaboração intensa entre os governos da Tunísia e de Roma e que esta sempre "permitiu individualizar um grande número de pessoas" que são seguidas pelas autoridades tunisianas. Todos esses sujeitos já foram repatriados.
As autoridades informaram que, no âmbito de uma "consolidada, constante e profícua" relação de colaboração e troca de informações, em diversas vezes avisou à Itália sobre o provável ingresso de membros de supostos grupos terrorista. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com uma matéria do jornal "The Guardian", o documento foi enviado ao Ministério do Interior da Itália em 29 de novembro do ano passado e, desde então, circula entre as principais agências antiterrorismo da Europa.
Segundo um funcionário da Interpol ouvido pelo jornal, os suspeitos chegaram à Itália entre julho e outubro do ano passado a bordo de pequenas embarcações, que foram abandonadas em praias do sul do país. Alguns deles, ainda conforme a publicação, teriam sido identificados pelas autoridades italianas assim que desembarcaram na costa da Sicília.
Quatro deles já seriam conhecidos das agências de Inteligência europeias e um deles já teria ultrapassado a fronteira ítalo-francesa e estaria morando no departamento de Gard, no sul da França.
No entanto, o Departamento de Segurança Pública da Itália, submetido ao Ministério do Interior, informou em comunicado que "não há nenhuma base na informação de que 50 combatentes estrangeiros teriam chegado à costa italiana, que eles pertenceriam ao Isis e que estariam prontos para fazer atentados".
De acordo com os italianos, há uma colaboração intensa entre os governos da Tunísia e de Roma e que esta sempre "permitiu individualizar um grande número de pessoas" que são seguidas pelas autoridades tunisianas. Todos esses sujeitos já foram repatriados.
As autoridades informaram que, no âmbito de uma "consolidada, constante e profícua" relação de colaboração e troca de informações, em diversas vezes avisou à Itália sobre o provável ingresso de membros de supostos grupos terrorista. (ANSA)
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