Jacob Zuma renuncia à Presidência da África do Sul
SÃO PAULO, 14 FEV (ANSA) - O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, renunciou ao cargo nesta quarta-feira (14), "com efeito imediato", após ter perdido o apoio de seu próprio partido, o Congresso Nacional Africano (ANC).
A legenda ameaçava apresentar uma moção de desconfiança no Parlamento caso Zuma, que estava no poder desde 2009, não abdicasse da Presidência do país. O ANC, fundado por Nelson Mandela, é comandado atualmente pelo vice-presidente Cyril Ramaphosa, eleito líder do partido em dezembro passado.
A força de Zuma vinha se deteriorando desde então, principalmente por causa dos diversos escândalos de corrupção que cercavam seu governo. Sem apoio e isolado, o mandatário não teve outra saída que não renunciar.
O presidente está envolvido em dezenas de denúncias, inclusive por supostamente ter usado dinheiro público para reformar sua mansão privada e nomeado ministros para favorecer empresas no governo. Além disso, Zuma é acusado de ter recebido suborno em 1999, quando era vice-presidente, de fabricantes de armas.
Um de seus filhos também teria ganhado propinas da família Gupta, uma das mais ricas e influentes da África do Sul. Com a renúncia, o país será governado por Ramaphosa até as eleições presidenciais de 2019, quando ele deve ser o candidato do ANC.
Zuma, 75, havia sido eleito em 2009 e foi o quarto presidente sul-africano depois do fim do Apartheid. Desde então, o país sempre foi governado pelo ANC. Já Ramaphosa, 65, é um rico empresário e veterano da luta contra o regime segregacionista.
Nos anos 1980, ele liderou o poderoso sindicato dos mineradores, que desafiou o Apartheid. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A legenda ameaçava apresentar uma moção de desconfiança no Parlamento caso Zuma, que estava no poder desde 2009, não abdicasse da Presidência do país. O ANC, fundado por Nelson Mandela, é comandado atualmente pelo vice-presidente Cyril Ramaphosa, eleito líder do partido em dezembro passado.
A força de Zuma vinha se deteriorando desde então, principalmente por causa dos diversos escândalos de corrupção que cercavam seu governo. Sem apoio e isolado, o mandatário não teve outra saída que não renunciar.
O presidente está envolvido em dezenas de denúncias, inclusive por supostamente ter usado dinheiro público para reformar sua mansão privada e nomeado ministros para favorecer empresas no governo. Além disso, Zuma é acusado de ter recebido suborno em 1999, quando era vice-presidente, de fabricantes de armas.
Um de seus filhos também teria ganhado propinas da família Gupta, uma das mais ricas e influentes da África do Sul. Com a renúncia, o país será governado por Ramaphosa até as eleições presidenciais de 2019, quando ele deve ser o candidato do ANC.
Zuma, 75, havia sido eleito em 2009 e foi o quarto presidente sul-africano depois do fim do Apartheid. Desde então, o país sempre foi governado pelo ANC. Já Ramaphosa, 65, é um rico empresário e veterano da luta contra o regime segregacionista.
Nos anos 1980, ele liderou o poderoso sindicato dos mineradores, que desafiou o Apartheid. (ANSA)
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