Milão acusa Amsterdã de ser 'inadimplente' para obter EMA
MILÃO, 20 FEV (ANSA) - A cidade de Milão, na Itália, recorreu nesta terça-feira (20) ao Tribunal de Contas Europeu contra a transferência do escritório da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) de Londres para Amsterdã.
De acordo com o prefeito de Milão, Beppe Sala, o governo italiano teve acesso a documentos que comprovam as inadimplências da cidade holandesa. "Hoje, o governo holandês foi forçado a divulgar os atos que estavam segregados. Por isso, entendemos que nossas suspeitas foram fundamentadas", explica Sala.
O documento, que veio à público após pedido judicial, mostra que os dois locais temporários propostos pela Holanda no dossiê do pedido - o Tripolis-Burgerweeshuispad 200 e o Infinity Business Center - "desapareceram".
"A nova sede que eles propõem é diferente e nem tem dimensões suficientes. Pense se tivéssemos feito algo assim, nós, italianos", indagou o prefeito de Milão, ressaltando que "isso representa um prejuízo para os cidadãos europeus e para os nossos bolsos".
A EMA precisa estar operando totalmente em Amsterdã a partir de 30 de março de 2019, primeiro dia após o "divórcio" entre Reino Unido e União Europeia, porém o prédio definitivo não deve ficar pronto até lá.
Em nota, a agência afirma que "a solução temporária" encontrada pelas autoridades holandesas para a remoção da empresa "garante a continuidade operacional em Amsterdã até que o edifício permanente seja concluído, em 15 de novembro de 2019".
A polêmica acontece após mais de 10 cidades concorrerem para sediar a EMA e Amsterdã derrotar Milão. A decisão de entrar com um recurso para reverter o resultado da eleição foi tomada após o diretor-executivo da própria empresa, Guido Rasi, que é italiano, ter indicado que a cidade holandesa não estava conseguindo cumprir o prometido. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com o prefeito de Milão, Beppe Sala, o governo italiano teve acesso a documentos que comprovam as inadimplências da cidade holandesa. "Hoje, o governo holandês foi forçado a divulgar os atos que estavam segregados. Por isso, entendemos que nossas suspeitas foram fundamentadas", explica Sala.
O documento, que veio à público após pedido judicial, mostra que os dois locais temporários propostos pela Holanda no dossiê do pedido - o Tripolis-Burgerweeshuispad 200 e o Infinity Business Center - "desapareceram".
"A nova sede que eles propõem é diferente e nem tem dimensões suficientes. Pense se tivéssemos feito algo assim, nós, italianos", indagou o prefeito de Milão, ressaltando que "isso representa um prejuízo para os cidadãos europeus e para os nossos bolsos".
A EMA precisa estar operando totalmente em Amsterdã a partir de 30 de março de 2019, primeiro dia após o "divórcio" entre Reino Unido e União Europeia, porém o prédio definitivo não deve ficar pronto até lá.
Em nota, a agência afirma que "a solução temporária" encontrada pelas autoridades holandesas para a remoção da empresa "garante a continuidade operacional em Amsterdã até que o edifício permanente seja concluído, em 15 de novembro de 2019".
A polêmica acontece após mais de 10 cidades concorrerem para sediar a EMA e Amsterdã derrotar Milão. A decisão de entrar com um recurso para reverter o resultado da eleição foi tomada após o diretor-executivo da própria empresa, Guido Rasi, que é italiano, ter indicado que a cidade holandesa não estava conseguindo cumprir o prometido. (ANSA)
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