UE se prepara para governo paralisado na Itália
BRUXELAS, 22 FEV (ANSA) - O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, afirmou nesta quinta-feira (22) que se prepara para um governo paralisado na Itália após as eleições legislativas de 4 de março.
A declaração de Juncker se baseia nas últimas pesquisas de intenção de voto no país, que mostram um cenário fragmentado e que nenhum partido ou coalizão conseguirá sair das urnas com maioria no Parlamento.
"Há um início de março muito importante para a União Europeia.
Há o referendo do SPD [Partido Social-Democrata] na Alemanha e as eleições italianas, e estou mais preocupado com o êxito das eleições italianas do que com o resultado do referendo do SPD", afirmou o presidente do poder Executivo do bloco.
Segundo Juncker, Bruxelas precisa se preparar para o "pior cenário", ou seja, um "governo não operacional na Itália". A primeira sessão da nova legislatura italiana está marcada para 23 de março, quando serão definidos os presidentes da Câmara e do Senado.
Logo em seguida, o chefe de Estado Sergio Mattarella deve iniciar consultas para a formação do novo governo, que precisará, necessariamente, da maioria no Parlamento. De acordo com as últimas pesquisas, a liderança é ocupada pela coalizão de direita, que une Silvio Berlusconi e partidos ultranacionalistas, mas somente com 35% das intenções de voto.
Em 2013, um cenário semelhante de fragmentação já havia dificultado a formação de um novo governo no país, impasse que só foi resolvido com uma frágil aliança entre o Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, e o conservador Berlusconi. Situações parecidas também foram vivenciadas por Espanha e Alemanha nos últimos anos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A declaração de Juncker se baseia nas últimas pesquisas de intenção de voto no país, que mostram um cenário fragmentado e que nenhum partido ou coalizão conseguirá sair das urnas com maioria no Parlamento.
"Há um início de março muito importante para a União Europeia.
Há o referendo do SPD [Partido Social-Democrata] na Alemanha e as eleições italianas, e estou mais preocupado com o êxito das eleições italianas do que com o resultado do referendo do SPD", afirmou o presidente do poder Executivo do bloco.
Segundo Juncker, Bruxelas precisa se preparar para o "pior cenário", ou seja, um "governo não operacional na Itália". A primeira sessão da nova legislatura italiana está marcada para 23 de março, quando serão definidos os presidentes da Câmara e do Senado.
Logo em seguida, o chefe de Estado Sergio Mattarella deve iniciar consultas para a formação do novo governo, que precisará, necessariamente, da maioria no Parlamento. De acordo com as últimas pesquisas, a liderança é ocupada pela coalizão de direita, que une Silvio Berlusconi e partidos ultranacionalistas, mas somente com 35% das intenções de voto.
Em 2013, um cenário semelhante de fragmentação já havia dificultado a formação de um novo governo no país, impasse que só foi resolvido com uma frágil aliança entre o Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, e o conservador Berlusconi. Situações parecidas também foram vivenciadas por Espanha e Alemanha nos últimos anos. (ANSA)
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