Desfile da Gucci aposta em manifesto ciborgue em Milão
MILÃO, 22 FEV (ANSA) - Por Gioia Giudici - Alessandro Michele, diretor criativo da Gucci, trouxe para as passarelas da Semana de Moda de Milão a tese do "Manifesto Ciborgue'', da filósofa feminista Donna Haraway. Os convidados, entre eles Donatella Versace, vice-presidente da Versace, e o músico Nick Cave foram recebidos para o desfile em um ambiente que remetia a um consultório médico: na cor turquesa e com macas, portas corta-fogo, cadeiras de espera e luzes de sala de operação, itens escolhidos para a composição do palco. Totalmente com um cenário diferente, o conceito refletia o trabalho do designer com cortes inusitados, uso de materiais e tecidos para criar uma nova personalidade e identidade. "Hoje, a moda tem mais consciência do que no passado, muitos de nós não somos apenas roupas, temos a necessidade de colocar algo poderoso", enfatizou Michele que contribuiu para o crescimento de 49% dos negócios da Gucci. "Estamos em uma era pós-humana, esta é uma época capaz de avançar e quebrar regras, decidir quem ser, qual orientação ter e isso não é uma tendência, mas algo que acontece", acrescentou.
O livro "Manifesto Ciborgue" foi publicado em 1984. Seguindo suas referências, o estilista levou para a passarela visuais metafóricos, carregando o peso da evolução, autoconsciência, feminismo e política. Os modelos fizeram uma performance transformando o desfile convencional em um momento único e inovador. Alguns desfilaram carregando embaixo do braço réplicas de suas próprias cabeças.
Outros, acessórios de cabeça humana deram lugar aos animais como um camaleão e um dragão. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O livro "Manifesto Ciborgue" foi publicado em 1984. Seguindo suas referências, o estilista levou para a passarela visuais metafóricos, carregando o peso da evolução, autoconsciência, feminismo e política. Os modelos fizeram uma performance transformando o desfile convencional em um momento único e inovador. Alguns desfilaram carregando embaixo do braço réplicas de suas próprias cabeças.
Outros, acessórios de cabeça humana deram lugar aos animais como um camaleão e um dragão. (ANSA)
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