Enfermeira pega 30 anos de prisão por matar marido na Itália
ROMA, 23 FEV (ANSA) - A enfermeira Laura Taroni foi condenada nesta sexta-feira (23) pelo Tribunal de Busto Arsizio, na província de Varese, na Itália, a 30 anos de prisão por assassinar o marido e a mãe, com a ajuda de seu amante, um médico do hospital de Saronno.
A decisão do juiz ocorreu após cinco horas de julgamento. Taroni foi acusada de matar seu esposo, Massimo Guerra, e a própria mãe, Maria Rita Clerici, dentro da ala de emergência. Já o doutor Leonardo Cazzaniga foi indiciado por nove mortes no total, inclusive a do sogro de Taroni, Luciano Guerra.
O plano criminal do casal de amantes teria sido iniciado em 2011, quando os dois convenceram o marido de Taroni que ele sofria de diabetes. O diagnóstico foi dado com base em exames de sangue falsos e falsas certificações médicas, levando-o a tomar medicamentos que se revelaram fatais ao longo do tempo.Guerra morreu em 30 de junho de 2013.
O motivo do assassinato, de acordo com o Ministério Público (MP), originou-se das incessantes reivindicações sexuais do marido. Todas as outras vítimas também foram mortas a partir de diagnósticos errados. Taroni é defendida pela advogada Monica Alberti que já entrou com um recurso. "Ela não podia nem falar" ao ouvir a sentença, comentou.
Por sua vez, o advogado do médico, Ennio Buffoli, afirmou que, com o pedido de uma nova audiência, "finalmente haverá uma Corte onde tentaremos entender porque esses pacientes morreram e se alguma vez Cazzaniga quis matá-los ou fazer qualquer outra coisa". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A decisão do juiz ocorreu após cinco horas de julgamento. Taroni foi acusada de matar seu esposo, Massimo Guerra, e a própria mãe, Maria Rita Clerici, dentro da ala de emergência. Já o doutor Leonardo Cazzaniga foi indiciado por nove mortes no total, inclusive a do sogro de Taroni, Luciano Guerra.
O plano criminal do casal de amantes teria sido iniciado em 2011, quando os dois convenceram o marido de Taroni que ele sofria de diabetes. O diagnóstico foi dado com base em exames de sangue falsos e falsas certificações médicas, levando-o a tomar medicamentos que se revelaram fatais ao longo do tempo.Guerra morreu em 30 de junho de 2013.
O motivo do assassinato, de acordo com o Ministério Público (MP), originou-se das incessantes reivindicações sexuais do marido. Todas as outras vítimas também foram mortas a partir de diagnósticos errados. Taroni é defendida pela advogada Monica Alberti que já entrou com um recurso. "Ela não podia nem falar" ao ouvir a sentença, comentou.
Por sua vez, o advogado do médico, Ennio Buffoli, afirmou que, com o pedido de uma nova audiência, "finalmente haverá uma Corte onde tentaremos entender porque esses pacientes morreram e se alguma vez Cazzaniga quis matá-los ou fazer qualquer outra coisa". (ANSA)
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