Ex-assessor de Trump se declara culpado no 'caso Rússia' (2)
ROMA, 23 FEV (ANSA) - O ex-assessor do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Rick Gates, se declarou nesta sexta-feira (23) culpado no inquérito que investiga supostas interferências da Rússia nas eleições de 2016.
Gates testemunha contra o ex-chefe de campanha do republicano, Paul Manafort, de quem era uma espécie de "vice", e admitiu o crime de conspiração contra os Estados Unidos, além de afirmar que mentiu para agentes do FBI. Segundo a imprensa local, a declaração de Gates é tida como um forte sinal de que ele está pronto para ajudar nas investigações do procurador especial, Robert Mueller, para evitar uma condenação muito severa. Manafort e Gates foram indiciados por supostas ligações ilegais com representantes do governo russo. Os dois ex-assessores do presidente eram sócios e respondem por conspiração contra os EUA, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ontem (22), novas acusações criminais contra a dupla vieram a público. O novo processo firmado por Mueller detalha 32 novas acusações por fraude e evasão fiscal e ocultamento de contas bancárias no exterior.
Tanto Manafort como Gates já tinham sido acusados de vazamentos similares em outubro do ano passado. Entre 2006 e 2015, os dois trabalharam como consultores políticos e representantes em Washington a serviço do presidente ucraniano, Viktor Yanukovitch, que deixou o cargo em 2014.
De acordo com as novas acusações, mais de US$75 milhões transitaram por diversas contas em paraísos fiscais e, desta forma, Manafort e Gates teriam lavado mais de US$30 milhões.
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Gates testemunha contra o ex-chefe de campanha do republicano, Paul Manafort, de quem era uma espécie de "vice", e admitiu o crime de conspiração contra os Estados Unidos, além de afirmar que mentiu para agentes do FBI. Segundo a imprensa local, a declaração de Gates é tida como um forte sinal de que ele está pronto para ajudar nas investigações do procurador especial, Robert Mueller, para evitar uma condenação muito severa. Manafort e Gates foram indiciados por supostas ligações ilegais com representantes do governo russo. Os dois ex-assessores do presidente eram sócios e respondem por conspiração contra os EUA, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Ontem (22), novas acusações criminais contra a dupla vieram a público. O novo processo firmado por Mueller detalha 32 novas acusações por fraude e evasão fiscal e ocultamento de contas bancárias no exterior.
Tanto Manafort como Gates já tinham sido acusados de vazamentos similares em outubro do ano passado. Entre 2006 e 2015, os dois trabalharam como consultores políticos e representantes em Washington a serviço do presidente ucraniano, Viktor Yanukovitch, que deixou o cargo em 2014.
De acordo com as novas acusações, mais de US$75 milhões transitaram por diversas contas em paraísos fiscais e, desta forma, Manafort e Gates teriam lavado mais de US$30 milhões.
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