Italianos no exterior só têm mais um dia para votar
ROMA, 28 FEV (ANSA) - Cidadãos italianos residentes no exterior têm apenas até as 16h desta quinta-feira (1º) para entregar aos consulados o envelope com seus votos para as eleições legislativas de 4 de março.
Ao todo, cerca de 4,3 milhões de italianos que vivem em outros países estão habilitados para participar do pleito, número 20% maior do que em 2013. Na América do Sul, serão eleitos quatro deputados e dois senadores, poltronas disputadas por quase 90 candidatos, incluindo 24 brasileiros ou residentes no Brasil.
O Consulado Geral da Itália em São Paulo, maior colégio eleitoral e terceiro do mundo no exterior, ficará aberto das 9h às 16h para coletar os votos e até para atender àqueles que não receberam seus envelopes pelos correios.
Nos últimos dias, alguns candidatos denunciaram que as cédulas não chegaram a muitos eleitores. "A quantidade de pessoas que se veem excluídas do processo eleitoral é muito grande", afirma o jurista Wálter Fanganiello, candidato a deputado no Brasil pela coalizão Livres e Iguais (LeU), de oposição.
Segundo ele, há "inúmeros relatos de pessoas inconformadas por não participarem do processo eleitoral". "A partir do momento em que um cidadão enfrenta obstáculos para eleger seu representante, o conceito de democracia perde o sentido", afirma.
Fanganiello alega que há famílias nas quais a documentação eleitoral chegou para uns, mas não para outros, embora todos residam na mesma casa. "Não estou botando acusação em cima de embaixador ou cônsul, mas de um sistema que priva o eleitor de participação", acrescenta.
Na Itália, a LeU cobrou de todos os "democratas" que mantenham a vigilância sobre a operação de voto no exterior e se comprometeu a lutar pela reforma da lei que autoriza a participação de italianos expatriados.
O diretor-geral do Ministério das Relações Exteriores para os italianos que vivem fora do país, Luigi Vignali, garantiu nesta quarta que a Farnesina deu "máxima atenção" à "correção e transparência" do voto fora das fronteiras da Itália.
As cédulas eleitorais serão enviadas de avião para Roma e ficarão em um escritório montado na Corte de Apelação da cidade.
A contagem começará às 23h (hora local) de 4 de março, assim como a dos votos dos eleitores na Itália. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Ao todo, cerca de 4,3 milhões de italianos que vivem em outros países estão habilitados para participar do pleito, número 20% maior do que em 2013. Na América do Sul, serão eleitos quatro deputados e dois senadores, poltronas disputadas por quase 90 candidatos, incluindo 24 brasileiros ou residentes no Brasil.
O Consulado Geral da Itália em São Paulo, maior colégio eleitoral e terceiro do mundo no exterior, ficará aberto das 9h às 16h para coletar os votos e até para atender àqueles que não receberam seus envelopes pelos correios.
Nos últimos dias, alguns candidatos denunciaram que as cédulas não chegaram a muitos eleitores. "A quantidade de pessoas que se veem excluídas do processo eleitoral é muito grande", afirma o jurista Wálter Fanganiello, candidato a deputado no Brasil pela coalizão Livres e Iguais (LeU), de oposição.
Segundo ele, há "inúmeros relatos de pessoas inconformadas por não participarem do processo eleitoral". "A partir do momento em que um cidadão enfrenta obstáculos para eleger seu representante, o conceito de democracia perde o sentido", afirma.
Fanganiello alega que há famílias nas quais a documentação eleitoral chegou para uns, mas não para outros, embora todos residam na mesma casa. "Não estou botando acusação em cima de embaixador ou cônsul, mas de um sistema que priva o eleitor de participação", acrescenta.
Na Itália, a LeU cobrou de todos os "democratas" que mantenham a vigilância sobre a operação de voto no exterior e se comprometeu a lutar pela reforma da lei que autoriza a participação de italianos expatriados.
O diretor-geral do Ministério das Relações Exteriores para os italianos que vivem fora do país, Luigi Vignali, garantiu nesta quarta que a Farnesina deu "máxima atenção" à "correção e transparência" do voto fora das fronteiras da Itália.
As cédulas eleitorais serão enviadas de avião para Roma e ficarão em um escritório montado na Corte de Apelação da cidade.
A contagem começará às 23h (hora local) de 4 de março, assim como a dos votos dos eleitores na Itália. (ANSA)
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