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Economia da Itália cresce 1,5% em 2017, maior alta desde 2010

01/03/2018 08h26

ROMA, 1 MAR (ANSA) - O Produto Interno Bruto (PIB) da Itália registrou um aumento de 1,5% em 2017, o maior crescimento desde 2010 (+1,7%), apontam os dados divulgados nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Italiano de Estatísticas (Istat).   

De acordo com o relatório, a estimativa foi revisada com base na média dos quatro últimos trimestres (+1,4%). Em comparação com 2016, a aceleração teve um aumento de 0,6%.   

Este é o maior crescimento econômico desde 2010. Naquele ano, o PIB teve alta de 1,7%. O número corrigido foi feito por efeitos de calendário, porque 2017 teve dois dias de trabalho a menos do que em 2016.   

No entanto, apesar do dado positivo, o nível do PIB ainda está abaixo dos níveis pré-crise (2008), quando a economia chegou a crescer 5,7%. No quarto trimestre precedente do ano passado, a economia avançou 0,3% na comparação com o trimestre precedente e 1,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O valor ficou um pouco abaixo do que os analistas esperavam (0,4%).   

Desemprego - A taxa de desemprego na Itália no mês de janeiro atingiu 11,1% dos cidadãos, um aumento de 0,2% em relação a dezembro de 2017, aponta o Istat .   

De acordo com o relatório, o resultado não registrava um crescimento desde julho do ano passado. A estimativa de pessoas ocupadas aumentou + 2,3% (64 mil) após cinco meses consecutivos de declínio. No entanto, a taxa de desemprego anual sofreu queda (-147 mil).   

Ao todo,o país contabiliza 2 milhões e 882 mil desempregados. Entretanto, a taxa de desemprego entre os jovens de 15 e 24 anos em janeiro caiu para 31,5% (-1,2%). O Istat ainda explica que este resultado é o mínimo desde dezembro de 2011, quando foi igual a 31,2%. Em termos de emprego, o Instituto reporta "forte crescimento" em 25 anos. Segundo os dados, mensalmente, ocorreu um aumento de 61 mil postos de trabalho (+ 6%), atingindo 1 milhão e 74 mil de funcionários ativos Tanto que a taxa de emprego juvenil aumentou para o mais alto nível desde outubro de 2012 (18,3%). Em janeiro, o emprego entre as mulheres atingiu um número histórico, aumentando para 49,3%. Por outro lado, o Istat também observa que a taxa de inatividade das mulheres caiu para 43,7%, o equivalente a um mínimo absoluto. No entanto, a taxa de emprego entre as mulheres permanece quase 20 pontos percentuais inferior a dos homens (67%). (ANSA)
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