Putin revela ter míssil nuclear 'invencível' em discurso anual
MOSCOU, 1 MAR (ANSA) - O presidente Vladimir Putin revelou nesta quinta-feira (1) que desenvolveu e testou um novo míssil com um sistema de propulsão nuclear e alcance ilimitado, capaz de chegar a qualquer lugar do mundo. O anúncio foi realizado em rede nacional durante o discurso anual do mandatário perante a Assembleia Federal da Rússia. Lá, Putin apresentou suas principais políticas para um possível quarto mandato presidencial.
Segundo Putin, o governo russo fez diversos testes de armas nucleares no final de 2017, inclusive, foram exibidos vídeos e animações de mísseis. Entre as novas armas do arsenal militar do país há um míssil nuclear, um drone subaquático, que é movido por energia, e um míssil hipersônico. "Ninguém no mundo tem algo assim", disse Putin, declarando que "um dia aparecerá", mas agora, "desenvolveremos algo novo".
"Na Rússia foi criado um míssil de baixo vôo e difícil de encontrar com uma carga nuclear com alcance praticamente ilimitado e uma rota de voo imprevisível, que pode ignorar as linhas de intercepção e é invencível de todos os sistemas existentes e futuros da defesa antimíssil e defesa aérea", explicou o líder russo.
Durante o discurso televisivo de duas horas, Putin encorajou os russos a sugerir nomes para os sistemas. Além disso, ele argumentou que a Rússia reagiu aos suplicar por anos aos Estados Unidos para não se separarem dos tratados antimísseis.
"Nós dissemos aos nossos parceiros várias vezes que teríamos tomado medidas em resposta à colocação de sistema antimísses norte-americanos. Apesar de todos os problemas que enfrentamos, a Rússia era e continua sendo uma potência nuclear, mas ninguém nos ouviu, então nos ouça agora", ressaltou Putin.
O chefe de Estado da Rússia ainda garantiu que em caso de ataques ao seu país, a resposta será imediata. "Qualquer uso de armas nucleares contra a Rússia, ou seus aliados, de pequeno, médio ou qualquer outro poder, será percebido como um ataque nuclear. A resposta será imediata e com todas as consequências óbvias", acrescentou.
No entanto, ele enfatizou que seu país não quer "pretende atacar ninguém" e que "não devemos criar novas ameaças para o mundo", mas sim "sentar na mesa de negociações, elaborar para renovar o futuro sistema de segurança internacional".
Pobreza Vladimir Putin, que se candidatará novamente à presidência nas eleições de 18 de março, aproveitou seu discurso para afirmar que a Rússia deve reduzir para metade o seu nível de pobreza nos próximos seis anos, que é durante o próximo período do mandato presidencial.
O líder do Kremlin enfatizou que a crise econômica aumentou o número de pessoas que atualmente vivem abaixo da linha de pobreza - de 15 milhões passou para 20 milhões - com renda fixa mensal de 153 euros por mês.
"Temos que resolver uma das principais questões para a próxima década: garantir um crescimento confiável a longo prazo nos rendimentos reais dos nossos cidadãos", ressaltou. Além disso, Putin disse que a expectativa de vida da Rússia deve ultrapassar os 8 anos até o final da próxima década. "|A expectativa de vida cresceu ao longo de sete anos e agora tem 73 anos, certamente não é suficiente", finalizou o russo.
Com índice de aprovação de mais de 80%, Putin é um dos candidatos favoritos das presidenciais deste ano mesmo com a desaceleração da economia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo Putin, o governo russo fez diversos testes de armas nucleares no final de 2017, inclusive, foram exibidos vídeos e animações de mísseis. Entre as novas armas do arsenal militar do país há um míssil nuclear, um drone subaquático, que é movido por energia, e um míssil hipersônico. "Ninguém no mundo tem algo assim", disse Putin, declarando que "um dia aparecerá", mas agora, "desenvolveremos algo novo".
"Na Rússia foi criado um míssil de baixo vôo e difícil de encontrar com uma carga nuclear com alcance praticamente ilimitado e uma rota de voo imprevisível, que pode ignorar as linhas de intercepção e é invencível de todos os sistemas existentes e futuros da defesa antimíssil e defesa aérea", explicou o líder russo.
Durante o discurso televisivo de duas horas, Putin encorajou os russos a sugerir nomes para os sistemas. Além disso, ele argumentou que a Rússia reagiu aos suplicar por anos aos Estados Unidos para não se separarem dos tratados antimísseis.
"Nós dissemos aos nossos parceiros várias vezes que teríamos tomado medidas em resposta à colocação de sistema antimísses norte-americanos. Apesar de todos os problemas que enfrentamos, a Rússia era e continua sendo uma potência nuclear, mas ninguém nos ouviu, então nos ouça agora", ressaltou Putin.
O chefe de Estado da Rússia ainda garantiu que em caso de ataques ao seu país, a resposta será imediata. "Qualquer uso de armas nucleares contra a Rússia, ou seus aliados, de pequeno, médio ou qualquer outro poder, será percebido como um ataque nuclear. A resposta será imediata e com todas as consequências óbvias", acrescentou.
No entanto, ele enfatizou que seu país não quer "pretende atacar ninguém" e que "não devemos criar novas ameaças para o mundo", mas sim "sentar na mesa de negociações, elaborar para renovar o futuro sistema de segurança internacional".
Pobreza Vladimir Putin, que se candidatará novamente à presidência nas eleições de 18 de março, aproveitou seu discurso para afirmar que a Rússia deve reduzir para metade o seu nível de pobreza nos próximos seis anos, que é durante o próximo período do mandato presidencial.
O líder do Kremlin enfatizou que a crise econômica aumentou o número de pessoas que atualmente vivem abaixo da linha de pobreza - de 15 milhões passou para 20 milhões - com renda fixa mensal de 153 euros por mês.
"Temos que resolver uma das principais questões para a próxima década: garantir um crescimento confiável a longo prazo nos rendimentos reais dos nossos cidadãos", ressaltou. Além disso, Putin disse que a expectativa de vida da Rússia deve ultrapassar os 8 anos até o final da próxima década. "|A expectativa de vida cresceu ao longo de sete anos e agora tem 73 anos, certamente não é suficiente", finalizou o russo.
Com índice de aprovação de mais de 80%, Putin é um dos candidatos favoritos das presidenciais deste ano mesmo com a desaceleração da economia. (ANSA)
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