Trump aumentará taxas sobre importação de alumínio e aço
NOVA YORK, 01 MAR (ANSA) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou a sua intenção de impor taxas de 10% para a importação de alumínio e de 25% para a de aço. A decisão, contudo, deve ser formalizada na próxima semana. A decisão tem relação com a crescente desvalorização do setor siderúrgico no país e visa a proteger a indústria local. Alguns assessores, como o conselheiro econômico da Casa Branca, Gary Cohn, não concordaram com as tarifas. "É uma taxa contra os norte-americanos", disse ele, que é banqueiro, ressaltando que isso pode levar ao aumento do preço de produtos de aço e alumínio.
"É um pequeno preço a se pagar", rebateu Trump, contestando a hipótese de "isentar" alguns países: "Não vai funcionar". O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, também criticou a implantação da taxa e prometeu uma resposta "firme" contra a medida.
"Lamentamos profundamente essa ação, uma intervenção descarada em defesa da indústria norte-americana", afirmou. "A Europa não ficará imóvel enquanto nossa indústria for afetada por essa injusta medida que coloca em risco milhares de empregos europeus. Reagiremos com firmeza e com medidas para nos defender", garantiu.
O Brasil também seria afetado, afinal é um dos principais exportadores de minérios do mundo. De acordo com a "Agência Brasil", o Ministério do Desenvolvimento, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) se "preocupa" com as tarifas e "não descarta eventuais ações complementares, no âmbito multilateral e bilateral, para preservar seus interesses".
Na última terça-feira (27), o ministro de Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge, se reuniu com o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, e disse que "o aço brasileiro não representa uma ameaça à segurança nacional norte-americana".
As estruturas produtivas dos dois países são complementares, e 80% do aço exportado pelo Brasil é semiacabado e usado como insumo pela indústria siderúrgica norte-americana. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"É um pequeno preço a se pagar", rebateu Trump, contestando a hipótese de "isentar" alguns países: "Não vai funcionar". O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, também criticou a implantação da taxa e prometeu uma resposta "firme" contra a medida.
"Lamentamos profundamente essa ação, uma intervenção descarada em defesa da indústria norte-americana", afirmou. "A Europa não ficará imóvel enquanto nossa indústria for afetada por essa injusta medida que coloca em risco milhares de empregos europeus. Reagiremos com firmeza e com medidas para nos defender", garantiu.
O Brasil também seria afetado, afinal é um dos principais exportadores de minérios do mundo. De acordo com a "Agência Brasil", o Ministério do Desenvolvimento, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) se "preocupa" com as tarifas e "não descarta eventuais ações complementares, no âmbito multilateral e bilateral, para preservar seus interesses".
Na última terça-feira (27), o ministro de Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge, se reuniu com o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, e disse que "o aço brasileiro não representa uma ameaça à segurança nacional norte-americana".
As estruturas produtivas dos dois países são complementares, e 80% do aço exportado pelo Brasil é semiacabado e usado como insumo pela indústria siderúrgica norte-americana. (ANSA)
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