UE autoriza fusão entre Luxottica e Essilor
BRUXELAS, 1 MAR (ANSA) - A Comissão Europeia aprovou nesta quinta-feira (1) a fusão entre as empresas Luxottica, da Itália, e Essilor, da França, que criará o maior grupo do mundo no setor de óculos.
De acordo com o comitê, a negociação, avaliada em 50 bilhões de euros, não "tem um impacto negativo na concorrência interna do espaço econômico europeu".
"Recebemos comentários de quase 4 mil óticas afirmando que a Essilor e Luxottica não ganharão poder de mercado para prejudicar a concorrência", afirmou a comissária da concorrência da UE, Margrethe Vestager, em comunicado.
"Como o resultado do teste de mercado não suportou nossas preocupações iniciais, podemos deixar esta fusão continuar incondicionalmente", acrescentou.
Segundo Vestager, a tarefa da comissão é "garantir que as fusões não conduzam a aumentos de preços ou a redução da possibilidade de escolha".
A decisão de hoje encerra a investigação aprofundada da Comissão da UE para "examinar se a empresa resultante da fusão poderia utilizar as marcas fortes para persuadir as óticas a comprarem lentes Essilor, excluindo assim, outros produtores de lentes, através de práticas como a venda agregada ou restrita".
A pesquisa realizada permitiu que "as marcas mais sólidas de óculos e óculos de sol da Luxottica, incluindo a RayBan, geralmente não representam produtos essenciais".
A fusão criará um colosso de 14 bilhões de euros em receitas e 140 mil funcionários espalhados por 150 nações. Ao todo, 11 países já permitiram a fusão entre as duas empresas: África do Sul, Austrália, Canadá, Colômbia, Coreia do Sul, Japão, Índia, Marrocos, Nova Zelândia, Rússia e Taiwan. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com o comitê, a negociação, avaliada em 50 bilhões de euros, não "tem um impacto negativo na concorrência interna do espaço econômico europeu".
"Recebemos comentários de quase 4 mil óticas afirmando que a Essilor e Luxottica não ganharão poder de mercado para prejudicar a concorrência", afirmou a comissária da concorrência da UE, Margrethe Vestager, em comunicado.
"Como o resultado do teste de mercado não suportou nossas preocupações iniciais, podemos deixar esta fusão continuar incondicionalmente", acrescentou.
Segundo Vestager, a tarefa da comissão é "garantir que as fusões não conduzam a aumentos de preços ou a redução da possibilidade de escolha".
A decisão de hoje encerra a investigação aprofundada da Comissão da UE para "examinar se a empresa resultante da fusão poderia utilizar as marcas fortes para persuadir as óticas a comprarem lentes Essilor, excluindo assim, outros produtores de lentes, através de práticas como a venda agregada ou restrita".
A pesquisa realizada permitiu que "as marcas mais sólidas de óculos e óculos de sol da Luxottica, incluindo a RayBan, geralmente não representam produtos essenciais".
A fusão criará um colosso de 14 bilhões de euros em receitas e 140 mil funcionários espalhados por 150 nações. Ao todo, 11 países já permitiram a fusão entre as duas empresas: África do Sul, Austrália, Canadá, Colômbia, Coreia do Sul, Japão, Índia, Marrocos, Nova Zelândia, Rússia e Taiwan. (ANSA)
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