Presidente da TIM renuncia em meio a crise com acionista
MILÃO, 22 MAR (ANSA) - O presidente da TIM, Arnaud De Puyfontaine, e mais sete membros de seu conselho de administração renunciaram nesta quinta-feira (22), em meio à ofensiva da gestora de investimentos norte-americana Elliott Management para reduzir o poder do grupo francês Vivendi na empresa italiana.
A decisão foi anunciada durante a sessão do conselho que discutiria uma proposta da Elliott para revogar os mandatos de seis conselheiros nomeados pela Vivendi e sua substituição por executivos "independentes" italianos.
As renúncias terão efeito a partir de 24 de abril, data da próxima assembleia de acionistas da TIM, e o conselho de administração será renovado em 4 de maio. "Nas vestes de presidente da TIM e no interesse de todos os acionistas, quero tirar o conselho do clima de incerteza que se criou", afirmou De Puyfontaine, também CEO da Vivendi.
Segundo o executivo, aceitar as renúncias dos oito conselheiros era um "ato concreto de responsabilidade". "Em uma assembleia geral já convocada para o próximo dia 4 de maio, os acionistas poderão escolher um conselho renovado", acrescentou - ao todo, se demitiram seis conselheiros nomeados pela Vivendi e dois independentes.
Nas últimas semanas, a Elliott vem acumulando ações na Telecom Italia, controladora da TIM, para fazer frente ao domínio da Vivendi, que tem 23,94% da empresa italiana e nomeou seu presidente e seu CEO (Amos Genish). O objetivo da gestora norte-americana seria apresentar um plano industrial próprio.
Atualmente, a participação da Elliott na TIM é pouco superior a 5%, e a gestora acusa a Vivendi de realizar uma "péssima gestão" da empresa de telefonia. Já os franceses dizem que os norte-americanos querem "desmantelar" a TIM. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A decisão foi anunciada durante a sessão do conselho que discutiria uma proposta da Elliott para revogar os mandatos de seis conselheiros nomeados pela Vivendi e sua substituição por executivos "independentes" italianos.
As renúncias terão efeito a partir de 24 de abril, data da próxima assembleia de acionistas da TIM, e o conselho de administração será renovado em 4 de maio. "Nas vestes de presidente da TIM e no interesse de todos os acionistas, quero tirar o conselho do clima de incerteza que se criou", afirmou De Puyfontaine, também CEO da Vivendi.
Segundo o executivo, aceitar as renúncias dos oito conselheiros era um "ato concreto de responsabilidade". "Em uma assembleia geral já convocada para o próximo dia 4 de maio, os acionistas poderão escolher um conselho renovado", acrescentou - ao todo, se demitiram seis conselheiros nomeados pela Vivendi e dois independentes.
Nas últimas semanas, a Elliott vem acumulando ações na Telecom Italia, controladora da TIM, para fazer frente ao domínio da Vivendi, que tem 23,94% da empresa italiana e nomeou seu presidente e seu CEO (Amos Genish). O objetivo da gestora norte-americana seria apresentar um plano industrial próprio.
Atualmente, a participação da Elliott na TIM é pouco superior a 5%, e a gestora acusa a Vivendi de realizar uma "péssima gestão" da empresa de telefonia. Já os franceses dizem que os norte-americanos querem "desmantelar" a TIM. (ANSA)
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