Caso de espião russo é ataque à soberania da UE, diz Macron
BRUXELAS, 23 MAR (ANSA) - Após a União Europeia ter decidido adotar a "linha dura" contra a Rússia pelo envenenamento do ex-espião Serghei Skripal no Reino Unido, o presidente da França, Emmanuel Macron, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, condenaram Moscou pelo ataque.
Na reunião do Conselho Europeu desta sexta-feira (23), na Bélgica, Merkel alegou que os russos estão "ligados" à tentativa de homicídio contra Skripal e que a Alemanha "está pronta para reagir". Já Macron declarou que o envenenamento do ex-espião foi um "ataque à soberania europeia", necessitando de uma resposta dos Estados-membros da UE.
Apesar dos posicionamentos de França e Alemanha, a guerra de acusações sobre quem foi o mandante do envenenamento está longe de um final. "A investigação sobre o caso Skripal ainda não terminou, e o Reino Unido tenta forçar seus parceiros a avançarem para o confronto. O objetivo de Londres é tornar a crise com a Rússia a mais profunda possível", alegou o ministro das Relações Exteriores de Moscou, Sergei Lavrov.
Por sua vez, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, afirmou que está satisfeita com a decisão do Conselho Europeu de ter "concordado com a posição britânica" em relação ao envenenamento.
Expulsão de diplomatas - Segundo o jornal "Financial Times", ao menos cinco países da UE estão estudando realizar uma "expulsão coordenada" de diplomatas russos. As nações em questão seriam França, Polônia, Letônia, Lituânia e Estônia.
A presidente da Lituânia, Dalia Grybauskaite, afirmou estar "satisfeita" com os resultados da cúpula da União Europeia, além de indicar que, a partir da próxima semana, diversas medidas serão aplicadas pelos países do bloco. Até o momento, a UE já convocou seu embaixador em Moscou, Markus Ederer, para consultas.
Por sua vez, o Reino Unido expulsou 23 diplomatas russos, enquanto o Kremlin reagiu com uma medida recíproca. A ação contra Skripal foi realizada no início de março com um agente nervoso, em um shopping center em Salisbury. O ex-espião do serviço secreto russo, que também atuava para a inteligência britânica, está internado e corre risco de sofrer danos mentais em decorrência do ataque.(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Na reunião do Conselho Europeu desta sexta-feira (23), na Bélgica, Merkel alegou que os russos estão "ligados" à tentativa de homicídio contra Skripal e que a Alemanha "está pronta para reagir". Já Macron declarou que o envenenamento do ex-espião foi um "ataque à soberania europeia", necessitando de uma resposta dos Estados-membros da UE.
Apesar dos posicionamentos de França e Alemanha, a guerra de acusações sobre quem foi o mandante do envenenamento está longe de um final. "A investigação sobre o caso Skripal ainda não terminou, e o Reino Unido tenta forçar seus parceiros a avançarem para o confronto. O objetivo de Londres é tornar a crise com a Rússia a mais profunda possível", alegou o ministro das Relações Exteriores de Moscou, Sergei Lavrov.
Por sua vez, a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, afirmou que está satisfeita com a decisão do Conselho Europeu de ter "concordado com a posição britânica" em relação ao envenenamento.
Expulsão de diplomatas - Segundo o jornal "Financial Times", ao menos cinco países da UE estão estudando realizar uma "expulsão coordenada" de diplomatas russos. As nações em questão seriam França, Polônia, Letônia, Lituânia e Estônia.
A presidente da Lituânia, Dalia Grybauskaite, afirmou estar "satisfeita" com os resultados da cúpula da União Europeia, além de indicar que, a partir da próxima semana, diversas medidas serão aplicadas pelos países do bloco. Até o momento, a UE já convocou seu embaixador em Moscou, Markus Ederer, para consultas.
Por sua vez, o Reino Unido expulsou 23 diplomatas russos, enquanto o Kremlin reagiu com uma medida recíproca. A ação contra Skripal foi realizada no início de março com um agente nervoso, em um shopping center em Salisbury. O ex-espião do serviço secreto russo, que também atuava para a inteligência britânica, está internado e corre risco de sofrer danos mentais em decorrência do ataque.(ANSA)
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