Catalunha suspende votação para eleger seu presidente
MADRI, 24 MAR (ANSA) - Após a prisão de mais um candidato a presidente da Catalunha, o Parlamento da comunidade autônoma cancelou a segunda votação para eleger o líder do governo regional, que estava marcada para este sábado (24).
A decisão foi tomada em função da detenção de Jordi Turull, na última sexta-feira (23), por ordem do juiz Pablo Llarana, do Tribunal Supremo da Espanha. Turull havia sido indicado pela lista "Juntos pela Catalunha", de Carles Puigdemont, para presidir a região e é acusado de "rebelião" no processo de independência da comunidade autônoma.
"Nos encontramos em um contexto de involução democrática sem precedentes", afirmou neste sábado o presidente do Parlamento catalão, Roger Torrent. Ele chamou a prisão de Turull e de outros quatro líderes separatistas de "ataque ao coração da democracia" e de "um passo mais dolorosamente contundente e definitivo no marco da repressão política".
Dos três indicados à presidência da Catalunha desde as eleições de dezembro passado, dois estão presos (Turull e Jordi Sànchez) e um está no exílio (Puigdemont). As legendas separatistas têm e a maioria no Parlamento regional e, por consequência, a prerrogativa de indicar o presidente catalão - na última quinta, uma divisão impediu a vitória de Turull.
Puigdemont, por sua vez, foi alvo de um novo pedido de extradição por parte da Espanha. Ele está na Finlândia há dois dias e deve se apresentar às autoridades locais. Na solicitação anterior, o presidente deposto havia se entregado à polícia da Bélgica, mas Madri acabou desistindo da extradição, embora tenha mantido a ordem de prisão em território nacional.
A crise na Catalunha se estende desde outubro de 2017, quando o governo espanhol suspendeu a autonomia da região por conta de sua declaração unilateral de independência. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A decisão foi tomada em função da detenção de Jordi Turull, na última sexta-feira (23), por ordem do juiz Pablo Llarana, do Tribunal Supremo da Espanha. Turull havia sido indicado pela lista "Juntos pela Catalunha", de Carles Puigdemont, para presidir a região e é acusado de "rebelião" no processo de independência da comunidade autônoma.
"Nos encontramos em um contexto de involução democrática sem precedentes", afirmou neste sábado o presidente do Parlamento catalão, Roger Torrent. Ele chamou a prisão de Turull e de outros quatro líderes separatistas de "ataque ao coração da democracia" e de "um passo mais dolorosamente contundente e definitivo no marco da repressão política".
Dos três indicados à presidência da Catalunha desde as eleições de dezembro passado, dois estão presos (Turull e Jordi Sànchez) e um está no exílio (Puigdemont). As legendas separatistas têm e a maioria no Parlamento regional e, por consequência, a prerrogativa de indicar o presidente catalão - na última quinta, uma divisão impediu a vitória de Turull.
Puigdemont, por sua vez, foi alvo de um novo pedido de extradição por parte da Espanha. Ele está na Finlândia há dois dias e deve se apresentar às autoridades locais. Na solicitação anterior, o presidente deposto havia se entregado à polícia da Bélgica, mas Madri acabou desistindo da extradição, embora tenha mantido a ordem de prisão em território nacional.
A crise na Catalunha se estende desde outubro de 2017, quando o governo espanhol suspendeu a autonomia da região por conta de sua declaração unilateral de independência. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.