Salvini exige cargo de primeiro-ministro para direita
ROMA, 25 MAR (ANSA) - O secretário federal do partido ultranacionalista italiano Liga, Matteo Salvini, disse neste domingo (25) que o próximo primeiro-ministro do país não pode não ser da coalizão de direita, que teve 37% dos votos nas últimas eleições, contra 32% do antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S).
Com as eleições dos novos presidentes da Câmara (Roberto Fico) e do Senado (Maria Elisabetta Casellati), no último sábado (24), os partidos agora se voltam para a formação do novo governo, que precisará ter maioria no Parlamento, algo que nenhuma legenda é capaz de oferecer sozinha.
"No respeito de todos, o próximo premier não poderá não ser indicado pela centro-direita, a coalizão que teve mais votos e que ontem [nas eleições para o comando do Senado e da Câmara] demonstrou união, inteligência e respeito aos eleitores", escreveu Salvini no Facebook.
Os jornais italianos especulam que a aliança conservadora, ou até mesmo apenas a Liga, possa se unir ao M5S para governar, mas as tratativas teriam um obstáculo: a cadeira de primeiro-ministro, pleiteada tanto por Salvini quanto por Luigi Di Maio, líder do movimento antissistema - o M5S dificilmente abrirá mão do comando do governo.
"Será o presidente da República [Sergio Mattarella] a dar o encargo [para formar o governo]", contemporizou Beppe Grillo, fundador e figura mais conhecida do Movimento 5 Estrelas. As consultas oficiais com Mattarella devem começar logo depois da Páscoa. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Com as eleições dos novos presidentes da Câmara (Roberto Fico) e do Senado (Maria Elisabetta Casellati), no último sábado (24), os partidos agora se voltam para a formação do novo governo, que precisará ter maioria no Parlamento, algo que nenhuma legenda é capaz de oferecer sozinha.
"No respeito de todos, o próximo premier não poderá não ser indicado pela centro-direita, a coalizão que teve mais votos e que ontem [nas eleições para o comando do Senado e da Câmara] demonstrou união, inteligência e respeito aos eleitores", escreveu Salvini no Facebook.
Os jornais italianos especulam que a aliança conservadora, ou até mesmo apenas a Liga, possa se unir ao M5S para governar, mas as tratativas teriam um obstáculo: a cadeira de primeiro-ministro, pleiteada tanto por Salvini quanto por Luigi Di Maio, líder do movimento antissistema - o M5S dificilmente abrirá mão do comando do governo.
"Será o presidente da República [Sergio Mattarella] a dar o encargo [para formar o governo]", contemporizou Beppe Grillo, fundador e figura mais conhecida do Movimento 5 Estrelas. As consultas oficiais com Mattarella devem começar logo depois da Páscoa. (ANSA)
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