Itália retira alarme sobre possível atentado em Roma
ROMA, 26 MAR (ANSA) - A polícia da Itália retirou nesta segunda-feira (26) o alerta sobre um possível atentado terrorista no centro histórico de Roma por parte de um cidadão tunisiano, Atef Mathlouthi, de 41 anos.
O alarme havia sido lançado nos últimos dias, após a embaixada italiana na Tunísia ter recebido uma carta anônima que dizia que Mathlouthi, supostamente ligado ao Estado Islâmico (EI), estaria planejando um ataque na "cidade eterna".
No entanto, descobriu-se que o suspeito não tem ligação com o terrorismo. "O cidadão tunisiano, até o momento, não é tido como um perigo concreto e atual. O caso ainda está em fase de novos aprofundamentos, mas não determinou nenhum alerta", diz uma nota da Polícia de Estado.
O próprio Mathlouthi, que vive na Tunísia e tem antecedentes criminais por tráfico de drogas, deu uma entrevista para a emissora "Rai" e disse que não planeja nenhum atentado na Itália. "Não sou terrorista, não me interesso por política.
Quero pagar por meus crimes na Itália e gostaria de encontrar o Papa com toda a minha família", afirmou o tunisiano.
Em entrevista à ANSA, sua esposa, Beja Ben Dhaou, que vive em Palermo, contou que ela e seus quatro filhos vivem de doações de uma igreja e do "pouco dinheiro" que Mathlouthi consegue enviar.
"Meu marido sofreu diversas condenações por crimes menores [cinco anos e seis meses de cadeia]. É verdade, foi embora para não terminar na prisão, mas agora quer voltar à Itália, cumprir sua pena e voltar a ser um cidadão livre que pode ficar com a própria família", acrescentou.
O próprio Ministério do Interior da Tunísia emitiu um comunicado dizendo que Mathlouthi não tem ligação com o terrorismo. A nota cogita que a carta anônima possa ter sido enviada à embaixada italiana por um inimigo dele.
Apesar disso, a Itália não deve aliviar as medidas de segurança em Roma, principalmente em função da Páscoa, quando a cidade receberá milhares de fiéis para as celebrações do papa Francisco, um alvo declarado do EI. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O alarme havia sido lançado nos últimos dias, após a embaixada italiana na Tunísia ter recebido uma carta anônima que dizia que Mathlouthi, supostamente ligado ao Estado Islâmico (EI), estaria planejando um ataque na "cidade eterna".
No entanto, descobriu-se que o suspeito não tem ligação com o terrorismo. "O cidadão tunisiano, até o momento, não é tido como um perigo concreto e atual. O caso ainda está em fase de novos aprofundamentos, mas não determinou nenhum alerta", diz uma nota da Polícia de Estado.
O próprio Mathlouthi, que vive na Tunísia e tem antecedentes criminais por tráfico de drogas, deu uma entrevista para a emissora "Rai" e disse que não planeja nenhum atentado na Itália. "Não sou terrorista, não me interesso por política.
Quero pagar por meus crimes na Itália e gostaria de encontrar o Papa com toda a minha família", afirmou o tunisiano.
Em entrevista à ANSA, sua esposa, Beja Ben Dhaou, que vive em Palermo, contou que ela e seus quatro filhos vivem de doações de uma igreja e do "pouco dinheiro" que Mathlouthi consegue enviar.
"Meu marido sofreu diversas condenações por crimes menores [cinco anos e seis meses de cadeia]. É verdade, foi embora para não terminar na prisão, mas agora quer voltar à Itália, cumprir sua pena e voltar a ser um cidadão livre que pode ficar com a própria família", acrescentou.
O próprio Ministério do Interior da Tunísia emitiu um comunicado dizendo que Mathlouthi não tem ligação com o terrorismo. A nota cogita que a carta anônima possa ter sido enviada à embaixada italiana por um inimigo dele.
Apesar disso, a Itália não deve aliviar as medidas de segurança em Roma, principalmente em função da Páscoa, quando a cidade receberá milhares de fiéis para as celebrações do papa Francisco, um alvo declarado do EI. (ANSA)
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