Após prisões de jihadistas, Itália reforça segurança
ROMA, 28 MAR (ANSA) - O ministro do Interior da Itália, Marco Minniti, anunciou nesta quarta-feira (28) o reforço das medidas de segurança em áreas de grande concentração de pessoas e em locais que devem receber fiéis para as celebrações de Páscoa.
A iniciativa chega após a polícia ter capturado, apenas nesta semana, um egípcio e um ítalo-marroquino suspeitos de ligação com o grupo terrorista Estado Islâmico. Um deles, Elmahdi Halili, é considerado o autor da primeira propaganda jihadista do EI em italiano.
Em vista da Páscoa, Minniti presidiu nesta quarta uma reunião extraordinária do Comitê de Análise Estratégica Antiterrorismo e pediu para as forças de segurança manterem elevado o nível de atenção, intensificando as medidas de vigilância nos locais tidos como possíveis alvos de atentados.
"Todas as forças de polícia serão empregadas sem descanso na frente antiterrorismo, para identificar qualquer possível fonte de risco e perigo, com o objetivo de garantir o máximo empenho pela segurança e tranquilidade de cidadãos e turistas", diz uma nota do Ministério do Interior.
Apenas em Roma, cerca de 10 mil agentes devem trabalhar na segurança durante as festividades de Páscoa - a Igreja Católica, o Vaticano e o próprio papa Francisco são alvos declarados do Estado Islâmico.
Ao longo dos últimos anos, o EI divulgou diversas ameaças à Itália, mas ainda não conseguiu realizar nenhum ataque no país, nem mesmo com os chamados "lobos solitários" - ao contrário do que já ocorreu em Alemanha, Espanha, França e Reino Unido.
Por outro lado, as cidades italianas abrigam inúmeros centros de radicalização, pelos quais já passaram, por exemplo, o tunisiano Anis Amri, que matou 12 pessoas em um mercado de Natal em Berlim, em 2016, e o ítalo-marroquino Youssef Zaghba, um dos autores do atentado de 3 de junho de 2017, em Londres, que fez oito vítimas. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A iniciativa chega após a polícia ter capturado, apenas nesta semana, um egípcio e um ítalo-marroquino suspeitos de ligação com o grupo terrorista Estado Islâmico. Um deles, Elmahdi Halili, é considerado o autor da primeira propaganda jihadista do EI em italiano.
Em vista da Páscoa, Minniti presidiu nesta quarta uma reunião extraordinária do Comitê de Análise Estratégica Antiterrorismo e pediu para as forças de segurança manterem elevado o nível de atenção, intensificando as medidas de vigilância nos locais tidos como possíveis alvos de atentados.
"Todas as forças de polícia serão empregadas sem descanso na frente antiterrorismo, para identificar qualquer possível fonte de risco e perigo, com o objetivo de garantir o máximo empenho pela segurança e tranquilidade de cidadãos e turistas", diz uma nota do Ministério do Interior.
Apenas em Roma, cerca de 10 mil agentes devem trabalhar na segurança durante as festividades de Páscoa - a Igreja Católica, o Vaticano e o próprio papa Francisco são alvos declarados do Estado Islâmico.
Ao longo dos últimos anos, o EI divulgou diversas ameaças à Itália, mas ainda não conseguiu realizar nenhum ataque no país, nem mesmo com os chamados "lobos solitários" - ao contrário do que já ocorreu em Alemanha, Espanha, França e Reino Unido.
Por outro lado, as cidades italianas abrigam inúmeros centros de radicalização, pelos quais já passaram, por exemplo, o tunisiano Anis Amri, que matou 12 pessoas em um mercado de Natal em Berlim, em 2016, e o ítalo-marroquino Youssef Zaghba, um dos autores do atentado de 3 de junho de 2017, em Londres, que fez oito vítimas. (ANSA)
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