China diz que acordo com Vaticano está em 'fase final'
PEQUIM, 29 MAR (ANSA) - O aguardado acordo religioso entre China e Vaticano está perto de se concretizar. Segundo o secretário-geral da conferência dos bispos da igreja do país asiático, Guo Jincai, as tratativas estão "na fase final", e a conclusão do pacto pode ocorrer nas próximas semanas.
A declaração está em um artigo publicado pelo "Global Times", jornal em língua inglesa nascido do "Diário do Povo", voz oficial do Partido Comunista da China (PCC). De acordo com Jincai, o acordo deve solucionar o impasse referente à nomeação de bispos chineses.
As negociações se dão apenas no âmbito religioso, já que China e Vaticano não têm relações diplomáticas desde 1951, quando o menor Estado do mundo reconheceu a independência de Taiwan.
Atualmente, a nação asiática conta com uma "igreja oficial", enquanto a Santa Sé atua quase na clandestinidade, e o Papa não tem poder para nomear bispos.
Na China, o monopólio do cristianismo é exercido por uma conferência de bispos ligada ao PCC e que não é reconhecida pelo papado. Por outro lado, a Santa Sé mantém relações diplomáticas com Taiwan, território reivindicado por Pequim, que o considera uma "província rebelde".
A própria Igreja Católica preferiu frear o otimismo chinês quanto à iminência de um acordo. "Posso afirmar que não há qualquer assinatura iminente de um acordo entre a Santa Sé e a República Popular da China. Gostaria também de sublinhar que o Santo Padre Francisco permanece em constante contato com seus colaboradores para questões chinesas e acompanha os passos do diálogo em curso", afirmou o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Greg Burke. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A declaração está em um artigo publicado pelo "Global Times", jornal em língua inglesa nascido do "Diário do Povo", voz oficial do Partido Comunista da China (PCC). De acordo com Jincai, o acordo deve solucionar o impasse referente à nomeação de bispos chineses.
As negociações se dão apenas no âmbito religioso, já que China e Vaticano não têm relações diplomáticas desde 1951, quando o menor Estado do mundo reconheceu a independência de Taiwan.
Atualmente, a nação asiática conta com uma "igreja oficial", enquanto a Santa Sé atua quase na clandestinidade, e o Papa não tem poder para nomear bispos.
Na China, o monopólio do cristianismo é exercido por uma conferência de bispos ligada ao PCC e que não é reconhecida pelo papado. Por outro lado, a Santa Sé mantém relações diplomáticas com Taiwan, território reivindicado por Pequim, que o considera uma "província rebelde".
A própria Igreja Católica preferiu frear o otimismo chinês quanto à iminência de um acordo. "Posso afirmar que não há qualquer assinatura iminente de um acordo entre a Santa Sé e a República Popular da China. Gostaria também de sublinhar que o Santo Padre Francisco permanece em constante contato com seus colaboradores para questões chinesas e acompanha os passos do diálogo em curso", afirmou o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Greg Burke. (ANSA)
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