Presidentes de Israel e Polônia lembram vítimas do Holocausto
VARSÓVIA, 12 ABR (ANSA) - O presidente de Israel, Reuven Rivlin, juntamente com seu homólogo polonês, Andrzej Duda, visitou nesta quinta-feira (12) o antigo campo de concentração nazista de Auschwitz, para participar de uma cerimônia em lembrança as vítimas do massacre.
Durante o ato, que reuniu milhares de jovens, os dois líderes tentaram diminuir a tensão entre os governos após a polêmica lei polonesa sobre o Holocausto. "Nunca foi intenção de nosso país aprovar uma lei que bloqueie o estudo e a busca da verdade histórica", afirmou Duda, ressaltando que "jamais houve uma hostilidade sistemática contra os judeus por parte do povo polonês".
Rivlin, por sua vez, pediu para o chefe de Estado polonês garantir um "estudo do ocorrido no Holocausto". "Não é por acaso que descrevemos os campos da morte como campos de nazistas e seus ajudantes", disse. "Não há dúvida de que muitos poloneses lutaram contra o regime nazista, mas não podemos negar o fato de que a Polônia e os poloneses deram uma ajuda à aniquilação dos judeus durante o Holocausto", acrescentou Rivlin.
A tensão entre as duas nações aumentou depois que Duda sancionou uma lei que proíbe a associação da Polônia a crimes cometidos pelo regime nazista. Com isso, o uso de termos como "campo de concentração polonês" para se referir a Auschwitz, por exemplo, fica sujeito a punições.
A medida gerou críticas no mundo todo, principalmente em Israel, e acusações de "revisionismo histórico" contra Varsóvia, já que houve perseguições contra judeus por parte de cidadãos poloneses durante o nazismo, embora tais atos não tenham sido organizados pelo Estado.
As penas previstas na "Lei do Holocausto" contemplam penas de até três anos de prisão. O decreto foi enviado ao Tribunal Constitucional polonês para que revise o conteúdo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Durante o ato, que reuniu milhares de jovens, os dois líderes tentaram diminuir a tensão entre os governos após a polêmica lei polonesa sobre o Holocausto. "Nunca foi intenção de nosso país aprovar uma lei que bloqueie o estudo e a busca da verdade histórica", afirmou Duda, ressaltando que "jamais houve uma hostilidade sistemática contra os judeus por parte do povo polonês".
Rivlin, por sua vez, pediu para o chefe de Estado polonês garantir um "estudo do ocorrido no Holocausto". "Não é por acaso que descrevemos os campos da morte como campos de nazistas e seus ajudantes", disse. "Não há dúvida de que muitos poloneses lutaram contra o regime nazista, mas não podemos negar o fato de que a Polônia e os poloneses deram uma ajuda à aniquilação dos judeus durante o Holocausto", acrescentou Rivlin.
A tensão entre as duas nações aumentou depois que Duda sancionou uma lei que proíbe a associação da Polônia a crimes cometidos pelo regime nazista. Com isso, o uso de termos como "campo de concentração polonês" para se referir a Auschwitz, por exemplo, fica sujeito a punições.
A medida gerou críticas no mundo todo, principalmente em Israel, e acusações de "revisionismo histórico" contra Varsóvia, já que houve perseguições contra judeus por parte de cidadãos poloneses durante o nazismo, embora tais atos não tenham sido organizados pelo Estado.
As penas previstas na "Lei do Holocausto" contemplam penas de até três anos de prisão. O decreto foi enviado ao Tribunal Constitucional polonês para que revise o conteúdo. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.