Pais de Alfie Evans tentam novo recurso contra morte de bebê
LONDRES, 25 ABR (ANSA) - Os pais do bebê britânico Alfie Evans, que sofre de uma doença degenerativa desconhecida rara, anunciaram nesta quarta-feira (25) um novo recurso contra a decisão da Suprema Corte do Reino Unido, que disse "não" à transferência do menino para o hospital Bambino Gesù, em Roma.
A nova audiência foi marcada para a tarde de hoje (horário local). "Eu estava cansado desses apelos rejeitados, mas foi o mesmo Tribunal de Apelações que informou ao advogado que estava disponível. Achamos que pode ser o sinal de uma grande mudança", explicou o pai de Alfie, Thomas Evans.
Ontem (24), a justiça impediu o bebê, que terá seus aparelhos desligados, de ir para Roma, mesmo depois que a família conseguiu obter a cidadania italiana. No entanto, o juiz Anthony Hayden pediu para os médicos britânicos pensarem em deixá-lo ir para casa .
"Está na hora da graça ser concedida a Alfie, a dignidade de voltar para a casa ou ir para a Itália", afirmou Tom.
A medida fez com que o hospital Alder Hey fosse novamente alvo dos manifestantes denominados "Exército de Alfie", grupo que luta para manter o bebê sob cuidados médicos. O jovem de 23 meses confundiu as expectativas dos médicos depois que sobreviveu após sua máscara de oxigênio ser removida na noite de segunda-feira (23). Após 10 horas sem auxílio, as máquinas foram religadas, mas a criança permaneceu sem receber nutritivos, o que foi tido como outra emergência. Somente depois de 36 horas voltou a se alimentar.
"Mesmo que o pequeno Alfie continue a respirar de forma independente, agora a emergência também é representada pela falta de nutrição. Sem alimentação, de fato, a sobrevivência pode variar de alguma horas a alguns dias dependendo das condições iniciais do paciente", explicou o diretor científico do hospital Bambino Gesù, Bruno Dallapiccola. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A nova audiência foi marcada para a tarde de hoje (horário local). "Eu estava cansado desses apelos rejeitados, mas foi o mesmo Tribunal de Apelações que informou ao advogado que estava disponível. Achamos que pode ser o sinal de uma grande mudança", explicou o pai de Alfie, Thomas Evans.
Ontem (24), a justiça impediu o bebê, que terá seus aparelhos desligados, de ir para Roma, mesmo depois que a família conseguiu obter a cidadania italiana. No entanto, o juiz Anthony Hayden pediu para os médicos britânicos pensarem em deixá-lo ir para casa .
"Está na hora da graça ser concedida a Alfie, a dignidade de voltar para a casa ou ir para a Itália", afirmou Tom.
A medida fez com que o hospital Alder Hey fosse novamente alvo dos manifestantes denominados "Exército de Alfie", grupo que luta para manter o bebê sob cuidados médicos. O jovem de 23 meses confundiu as expectativas dos médicos depois que sobreviveu após sua máscara de oxigênio ser removida na noite de segunda-feira (23). Após 10 horas sem auxílio, as máquinas foram religadas, mas a criança permaneceu sem receber nutritivos, o que foi tido como outra emergência. Somente depois de 36 horas voltou a se alimentar.
"Mesmo que o pequeno Alfie continue a respirar de forma independente, agora a emergência também é representada pela falta de nutrição. Sem alimentação, de fato, a sobrevivência pode variar de alguma horas a alguns dias dependendo das condições iniciais do paciente", explicou o diretor científico do hospital Bambino Gesù, Bruno Dallapiccola. (ANSA)
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