Renzi sonda eleitores nas ruas sobre acordo com M5S
FLORENÇA, 25 ABR (ANSA) - Líder da frente do "não" a um eventual acordo entre Movimento 5 Estrelas (M5S) e Partido Democrático (PD), o ex-primeiro-ministro da Itália Matteo Renzi resolveu ouvir cidadãos na rua antes de se posicionar oficialmente sobre as negociações.
Ex-secretário do PD e ainda seu dirigente mais influente, Renzi já deu diversas declarações contra uma aliança com o movimento antissistema, mas vem se mantendo em silêncio desde que essa possibilidade passou a ser cogitada seriamente, no início desta semana.
Nesta quarta-feira (25), enquanto chegava de bicicleta a um ato pelo Dia da Libertação da Itália do nazifascismo, o ex-premier perguntou diretamente a cidadãos, em sua maioria simpatizantes do PD, se eles concordavam com um governo com o M5S.
Mais tarde, Renzi decidiu telefonar para o líder interino do Partido Democrático (PD), Maurizio Martina, que defende ao menos a abertura de um diálogo com a legenda antissistema. A ligação interrompeu dias de silêncio na comunicação entre eles.
"Há pontos de vista diferentes, mas não tem problema. Fazemos bem em conversar e respeitar os pontos de vista de qualquer um", declarou Martina, acrescentando que existem "todas as condições para fazer um bom trabalho".
A possibilidade ou não de um acordo deve ficar mais clara nesta quinta-feira (26), quando o presidente da Câmara, Roberto Fico (M5S), se reunirá com os dois partidos e levará ao chefe de Estado Sergio Mattarella as conclusões de seu mandato "exploratório".
De qualquer maneira, uma eventual aliança com o M5S será decidida em conjunto pela direção do PD, que deve ser convocada para o início de maio. Juntas, as duas forças teriam maioria estreita no Parlamento, e bastaria apenas um "não" do agora senador Renzi e de alguns aliados para derrubar o governo.
Mas as tratativas internas não devem ser fáceis. O ministro do Desenvolvimento Econômico, Carlo Calenda, recém-filiado ao PD e figura em ascensão no partido, prometeu abandonar a legenda em caso de acordo com o M5S.
As negociações entre o movimento antissistema e a sigla de centro-esquerda ganharam força após o fracasso nas tratativas do M5S com a ultranacionalista Liga, de Matteo Salvini, que se negou a romper sua aliança com Silvio Berlusconi. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Ex-secretário do PD e ainda seu dirigente mais influente, Renzi já deu diversas declarações contra uma aliança com o movimento antissistema, mas vem se mantendo em silêncio desde que essa possibilidade passou a ser cogitada seriamente, no início desta semana.
Nesta quarta-feira (25), enquanto chegava de bicicleta a um ato pelo Dia da Libertação da Itália do nazifascismo, o ex-premier perguntou diretamente a cidadãos, em sua maioria simpatizantes do PD, se eles concordavam com um governo com o M5S.
Mais tarde, Renzi decidiu telefonar para o líder interino do Partido Democrático (PD), Maurizio Martina, que defende ao menos a abertura de um diálogo com a legenda antissistema. A ligação interrompeu dias de silêncio na comunicação entre eles.
"Há pontos de vista diferentes, mas não tem problema. Fazemos bem em conversar e respeitar os pontos de vista de qualquer um", declarou Martina, acrescentando que existem "todas as condições para fazer um bom trabalho".
A possibilidade ou não de um acordo deve ficar mais clara nesta quinta-feira (26), quando o presidente da Câmara, Roberto Fico (M5S), se reunirá com os dois partidos e levará ao chefe de Estado Sergio Mattarella as conclusões de seu mandato "exploratório".
De qualquer maneira, uma eventual aliança com o M5S será decidida em conjunto pela direção do PD, que deve ser convocada para o início de maio. Juntas, as duas forças teriam maioria estreita no Parlamento, e bastaria apenas um "não" do agora senador Renzi e de alguns aliados para derrubar o governo.
Mas as tratativas internas não devem ser fáceis. O ministro do Desenvolvimento Econômico, Carlo Calenda, recém-filiado ao PD e figura em ascensão no partido, prometeu abandonar a legenda em caso de acordo com o M5S.
As negociações entre o movimento antissistema e a sigla de centro-esquerda ganharam força após o fracasso nas tratativas do M5S com a ultranacionalista Liga, de Matteo Salvini, que se negou a romper sua aliança com Silvio Berlusconi. (ANSA)
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