Comediante Bill Cosby é condenado por abuso sexual
SÃO PAULO, 26 ABR (ANSA) - O comediante norte-americano Bill Cosby, de 80 anos, foi considerado culpado pelo crime de abuso sexual, nesta quinta-feira (26).
Após um dia e meio de deliberações, o júri chegou a um veredicto e considerou que Cosby drogou e estuprou Andrea Constand, funcionária da Universidade Temple, em sua casa, 14 anos atrás.
O tribunal condenou-o por três crimes: penetração sem consentimento, penetração com vítima inconsciente e penetração após uso de intoxicantes. Cada delito, separadamente, pode levar a 10 anos de prisão - a pena ainda será anunciada.
Apesar de ter sido condenado por um caso isolado, o comediante já foi acusado por cerca de 50 mulheres de episódios similares ao ocorrido em 2004, envolvendo substâncias químicas e assédio.
Em 2017, o ator já tinha comparecido a um julgamento sobre o estupro, que foi suspenso após o júri não ter chegado a uma decisão.
A condenação acontece em meio às denúncias de abuso impulsionadas pela comunidade de Hollywood. Através dos movimentos "MeToo" ("Eu também") e "Time's Up" ("Seu tempo acabou"), diversas mulheres encorajaram vítimas a relatarem situações de violência sexual. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Após um dia e meio de deliberações, o júri chegou a um veredicto e considerou que Cosby drogou e estuprou Andrea Constand, funcionária da Universidade Temple, em sua casa, 14 anos atrás.
O tribunal condenou-o por três crimes: penetração sem consentimento, penetração com vítima inconsciente e penetração após uso de intoxicantes. Cada delito, separadamente, pode levar a 10 anos de prisão - a pena ainda será anunciada.
Apesar de ter sido condenado por um caso isolado, o comediante já foi acusado por cerca de 50 mulheres de episódios similares ao ocorrido em 2004, envolvendo substâncias químicas e assédio.
Em 2017, o ator já tinha comparecido a um julgamento sobre o estupro, que foi suspenso após o júri não ter chegado a uma decisão.
A condenação acontece em meio às denúncias de abuso impulsionadas pela comunidade de Hollywood. Através dos movimentos "MeToo" ("Eu também") e "Time's Up" ("Seu tempo acabou"), diversas mulheres encorajaram vítimas a relatarem situações de violência sexual. (ANSA)
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