Papa pode celebrar Corpus Christi em zona marcada pela máfia
ROMA, 27 ABR (ANSA) - O papa Francisco pode celebrar sua procissão de Corpus Christi em Ostia, distrito de Roma que sofre com a atuação de grupos mafiosos e neofascistas.
A cerimônia acontece tradicionalmente na Basílica de São João de Latrão, catedral da diocese da capital italiana, mas, segundo fontes da Santa Sé, pode ser levada para a periferia. A procissão está marcada para o dia 3 de junho.
Caso a opção por Ostia se confirme, não será a primeira vez: em 1958, o papa Paulo VI também celebrou a procissão de Corpus Christi no distrito romano, que nos últimos meses foi presença frequente nas manchetes dos jornais por causa da criminalidade.
Ostia teve sua administração dissolvida pelo governo italiano por causa da infiltração da máfia no poder público. Nas eleições, realizadas em novembro passado, um candidato neofascista a presidente do distrito teve quase 10% dos votos.
O postulante, Luca Marsella, do movimento CasaPound, teve apoio explícito de Roberto Spada, preso por agredir uma equipe da emissora "Rai" e irmão de um homem condenado por extorsão com método mafioso.
Além disso, uma repórter do jornal "la Repubblica", Federica Angeli, vive sob escolta há vários anos por causa de suas denúncias contra o clã Spada. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A cerimônia acontece tradicionalmente na Basílica de São João de Latrão, catedral da diocese da capital italiana, mas, segundo fontes da Santa Sé, pode ser levada para a periferia. A procissão está marcada para o dia 3 de junho.
Caso a opção por Ostia se confirme, não será a primeira vez: em 1958, o papa Paulo VI também celebrou a procissão de Corpus Christi no distrito romano, que nos últimos meses foi presença frequente nas manchetes dos jornais por causa da criminalidade.
Ostia teve sua administração dissolvida pelo governo italiano por causa da infiltração da máfia no poder público. Nas eleições, realizadas em novembro passado, um candidato neofascista a presidente do distrito teve quase 10% dos votos.
O postulante, Luca Marsella, do movimento CasaPound, teve apoio explícito de Roberto Spada, preso por agredir uma equipe da emissora "Rai" e irmão de um homem condenado por extorsão com método mafioso.
Além disso, uma repórter do jornal "la Repubblica", Federica Angeli, vive sob escolta há vários anos por causa de suas denúncias contra o clã Spada. (ANSA)
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