PF indica que Temer lavou propina em imóveis da família
SÃO PAULO, 27 ABR (ANSA) - Uma investigação da Polícia Federal (PF) sugeriu que o presidente Michel Temer lavou dinheiro de propina no pagamento de reformas em imóveis de familiares, além de ter ocultado transações imobiliárias em nome de terceiros.
A informações foi publicada nesta sexta-feira (27) pelo jornal "Folha de S. Paulo".
A suspeita da PF surge após seis meses da abertura de um inquérito sobre a edição de um decreto para o setor portuário, a qual beneficiou empresas do setor em troca de propina.
De acordo com a publicação, a esposa de Temer, Marcela, e o filho casal são donos de alguns desses imóveis.
A investigação é um desdobramento das conexões entre Temer e o coronel João Baptista de Lima Filho, que teria transferido cerca de R$ 2 milhões de propina em 2014 ao presidente.
Neste mesmo ano, a investigação aponta que algumas reformas foram feitas em propriedades da filha de Temer, Maristela, e da sogra, Norma Tedeschi. Segundo as autoridades, a quantia destinada às obras é originária da JBS e da empresa Engevix.
Em delação, executivos da JBS explicaram que, por intermédio do coronel, foi repassado R$ 1 milhão para o chefe de Estado do país.
Ainda segundo o jornal, na segunda fase das investigações, o intuito dos investigadores é conhecer mais sobre a conexão dos serviços prestados para os familiares do presidente. Além disso, o depoimento de José Yunes, amigo de Temer, será levado em conta.
O advogado do emedebista, Brian Alves Prado, nega qualquer irregularidade, afirmando que os "valores transacionados a partir de doações, aquisições de imóveis ou investimentos são absolutamente compatíveis com seus rendimentos declarados à Receita Federal".(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A informações foi publicada nesta sexta-feira (27) pelo jornal "Folha de S. Paulo".
A suspeita da PF surge após seis meses da abertura de um inquérito sobre a edição de um decreto para o setor portuário, a qual beneficiou empresas do setor em troca de propina.
De acordo com a publicação, a esposa de Temer, Marcela, e o filho casal são donos de alguns desses imóveis.
A investigação é um desdobramento das conexões entre Temer e o coronel João Baptista de Lima Filho, que teria transferido cerca de R$ 2 milhões de propina em 2014 ao presidente.
Neste mesmo ano, a investigação aponta que algumas reformas foram feitas em propriedades da filha de Temer, Maristela, e da sogra, Norma Tedeschi. Segundo as autoridades, a quantia destinada às obras é originária da JBS e da empresa Engevix.
Em delação, executivos da JBS explicaram que, por intermédio do coronel, foi repassado R$ 1 milhão para o chefe de Estado do país.
Ainda segundo o jornal, na segunda fase das investigações, o intuito dos investigadores é conhecer mais sobre a conexão dos serviços prestados para os familiares do presidente. Além disso, o depoimento de José Yunes, amigo de Temer, será levado em conta.
O advogado do emedebista, Brian Alves Prado, nega qualquer irregularidade, afirmando que os "valores transacionados a partir de doações, aquisições de imóveis ou investimentos são absolutamente compatíveis com seus rendimentos declarados à Receita Federal".(ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.