Igreja Católica dá ultimato para Ortega na Nicarágua
MANÁGUA, 30 ABR (ANSA) - Os bispos da Nicarágua deram um ultimato ao presidente Daniel Ortega: se as negociações entre governo e oposição não apresentarem frutos dentro de um mês, a Igreja Católica abandonará o papel de mediadora da crise no país.
"Dissemos ao presidente que, um mês depois do início do diálogo, faremos uma pausa para avaliar a vontade política de implantação dos acordos", afirmou o arcebispo de Manágua, cardeal Leopoldo Brenes, também presidente da Conferência Episcopal da Nicarágua.
Segundo ele, se a Igreja considerar que "não estão sendo dados os passos necessários", dirá ao povo que "não se pode seguir adiante". A mediação dos bispos nicaraguenses foi pedida pelo próprio Ortega, após a onda de protestos que tomou conta do país por causa de um polêmico projeto de reforma previdenciária, já retirado.
No entanto, a repressão por parte das forças de segurança do ex-guerrilheiro sandinista deixou um saldo de 63 mortos em uma semana e manteve a oposição e movimentos estudantis nas ruas.
Ainda não há uma data certa para o início das negociações, ou sequer uma agenda definida. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Dissemos ao presidente que, um mês depois do início do diálogo, faremos uma pausa para avaliar a vontade política de implantação dos acordos", afirmou o arcebispo de Manágua, cardeal Leopoldo Brenes, também presidente da Conferência Episcopal da Nicarágua.
Segundo ele, se a Igreja considerar que "não estão sendo dados os passos necessários", dirá ao povo que "não se pode seguir adiante". A mediação dos bispos nicaraguenses foi pedida pelo próprio Ortega, após a onda de protestos que tomou conta do país por causa de um polêmico projeto de reforma previdenciária, já retirado.
No entanto, a repressão por parte das forças de segurança do ex-guerrilheiro sandinista deixou um saldo de 63 mortos em uma semana e manteve a oposição e movimentos estudantis nas ruas.
Ainda não há uma data certa para o início das negociações, ou sequer uma agenda definida. (ANSA)
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