Hamas e Israel podem acertar cessar-fogo em Gaza
TEL AVIV, 30 MAI (ANSA) - O Hamas afirmou nesta quarta-feira (30) que as facções armadas palestinas da Faixa de Gaza estão disponíveis a um cessar-fogo com Israel, nos moldes da trégua que encerrou a guerra de 2014.
Khalil al Haya, membro do braço político do grupo fundamentalista, disse que as negociações estão sendo mediadas pelo Egito. Já o ministro de Assuntos de Diáspora de Israel, Naftali Bennett, confirmou que o Cairo está trabalhando para acalmar a situação, embora não haja nenhum acordo assinado.
Nas últimas horas, a situação na fronteira de Gaza vem se estabilizando gradualmente, e as autoridades militares israelenses permitiram a abertura de escolas e campos agrícolas.
Antes disso, a Jihad Islâmica havia disparado 28 morteiros contra Israel, que reagiu com um bombardeio aéreo.
Desde o último dia 30 de março, ao menos 112 palestinos foram mortos pelas forças de Israel em Gaza - o país judeu diz que, desse total, 93 pessoas eram ligadas a organizações "terroristas", como o próprio Hamas.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu culpa o grupo fundamentalista, a Jihad Islâmica e o Irã pela escalada da tensão, que chegou ao ponto mais alto desde a guerra de 2014, quando mais de 2 mil pessoas morreram.
No entanto, a possibilidade de um cessar-fogo duradouro ainda é frágil. Uma comissão do Ministério da Defesa de Israel autorizou a construção de 2.037 casas na Cisjordânia, o que deve gerar protestos dos palestinos. Além disso, o Hamas já ameaçou organizar novas manifestações em 5 de junho, aniversário do início da Guerra dos Seis Dias (1967). (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Khalil al Haya, membro do braço político do grupo fundamentalista, disse que as negociações estão sendo mediadas pelo Egito. Já o ministro de Assuntos de Diáspora de Israel, Naftali Bennett, confirmou que o Cairo está trabalhando para acalmar a situação, embora não haja nenhum acordo assinado.
Nas últimas horas, a situação na fronteira de Gaza vem se estabilizando gradualmente, e as autoridades militares israelenses permitiram a abertura de escolas e campos agrícolas.
Antes disso, a Jihad Islâmica havia disparado 28 morteiros contra Israel, que reagiu com um bombardeio aéreo.
Desde o último dia 30 de março, ao menos 112 palestinos foram mortos pelas forças de Israel em Gaza - o país judeu diz que, desse total, 93 pessoas eram ligadas a organizações "terroristas", como o próprio Hamas.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu culpa o grupo fundamentalista, a Jihad Islâmica e o Irã pela escalada da tensão, que chegou ao ponto mais alto desde a guerra de 2014, quando mais de 2 mil pessoas morreram.
No entanto, a possibilidade de um cessar-fogo duradouro ainda é frágil. Uma comissão do Ministério da Defesa de Israel autorizou a construção de 2.037 casas na Cisjordânia, o que deve gerar protestos dos palestinos. Além disso, o Hamas já ameaçou organizar novas manifestações em 5 de junho, aniversário do início da Guerra dos Seis Dias (1967). (ANSA)
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