Cesta básica na Venezuela custa 220 salários mínimos
CARACAS, 20 JUN (ANSA) - Um relatório divulgado pelo Centro de Documentação e Análises para os Trabalhadores (Cendas) revelou que são necessários 220 salários mínimos para se adquirir uma cesta básica na Venezuela. Segundo o Cendas, a cesta chega a custar 220.138.620,18 bolívares (cerca de R$ 320), após aumentar 119.963.639,83 bolívares (aproximadamente R$ 175) em maio, o que representa uma alta de 119,8% em relação ao mês de abril e de 22.115,6% na comparação com o mesmo mês de 2017.
O salário mínimo na Venezuela é de 1 milhão de bolívares (cerca de R$ 1,40), mas, com o bônus de alimentação, o valor sobe para 2,5 milhões de bolívares (aproximadamente R$ 3,05). Ainda de acordo com a pesquisa, além do aumento do preço das cestas básicas, 15 de seus 60 produtos apresentaram problemas de escassez. A Venezuela enfrenta uma grave crise econômica, com uma inflação que pode atingir os 24 mil %, segundo o Parlamento venezuelano, de maioria opositora. Além disso, há falta de alimentos e remédios no país.
Para tentar driblar a oscilação na economia, o presidente Nicolás Maduro anunciou que fará uma reconversão monetária em que cortará três zeros da moeda. O "bolívar soberano" começaria a circular em 4 de junho, porém o governo adiou a reconversão em 60 dias, para que os bancos locais possam conduzir algumas "provas técnicas". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O salário mínimo na Venezuela é de 1 milhão de bolívares (cerca de R$ 1,40), mas, com o bônus de alimentação, o valor sobe para 2,5 milhões de bolívares (aproximadamente R$ 3,05). Ainda de acordo com a pesquisa, além do aumento do preço das cestas básicas, 15 de seus 60 produtos apresentaram problemas de escassez. A Venezuela enfrenta uma grave crise econômica, com uma inflação que pode atingir os 24 mil %, segundo o Parlamento venezuelano, de maioria opositora. Além disso, há falta de alimentos e remédios no país.
Para tentar driblar a oscilação na economia, o presidente Nicolás Maduro anunciou que fará uma reconversão monetária em que cortará três zeros da moeda. O "bolívar soberano" começaria a circular em 4 de junho, porém o governo adiou a reconversão em 60 dias, para que os bancos locais possam conduzir algumas "provas técnicas". (ANSA)
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