Técnico da Sérvia compara árbitro de vídeo ao 'maldito TPI'
BELGRADO, 23 JUN (ANSA) - A política continua dando o tom da repercussão da vitória da Suíça sobre a Sérvia por 2 a 1, graças a dois gols marcados por jogadores de origem kosovar: Granit Xhaka e Xherdan Shaqiri.
Os sérvios reclamam de um pênalti não marcado no centroavante Mitrovic e questionam o fato de o árbitro assistente de vídeo (VAR) não ter sido usado no lance. "Infelizmente, apenas os sérvios, ao que parece, são condenados com base em uma justiça seletiva. Primeiro o maldito Tribunal Penal Internacional de Haia [TPI], agora, no futebol, o VAR", disse o técnico Mladen Krstajic.
O TPI é a corte que julgou crimes contra a humanidade nas guerras que desmantelaram a antiga Iugoslávia, punindo principalmente expoentes sérvios, como Radovan Karadzic, condenado pelo genocídio em Srebrenica e pelo cerco a Sarajevo, na Bósnia-Herzegovina.
Segundo a Sérvia, o tribunal de Haia tem um caráter anti-Belgrado e agiu de forma muito mais branda em relação a crimes cometidos por croatas e bosníacos. A partida contra a Suíça também ficou marcada pelas comemorações de Xhaka e Shaqiri, que fizeram um sinal simbolizando a águia albanesa, etnia dominante no Kosovo, que não tem sua independência reconhecida pela Sérvia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Os sérvios reclamam de um pênalti não marcado no centroavante Mitrovic e questionam o fato de o árbitro assistente de vídeo (VAR) não ter sido usado no lance. "Infelizmente, apenas os sérvios, ao que parece, são condenados com base em uma justiça seletiva. Primeiro o maldito Tribunal Penal Internacional de Haia [TPI], agora, no futebol, o VAR", disse o técnico Mladen Krstajic.
O TPI é a corte que julgou crimes contra a humanidade nas guerras que desmantelaram a antiga Iugoslávia, punindo principalmente expoentes sérvios, como Radovan Karadzic, condenado pelo genocídio em Srebrenica e pelo cerco a Sarajevo, na Bósnia-Herzegovina.
Segundo a Sérvia, o tribunal de Haia tem um caráter anti-Belgrado e agiu de forma muito mais branda em relação a crimes cometidos por croatas e bosníacos. A partida contra a Suíça também ficou marcada pelas comemorações de Xhaka e Shaqiri, que fizeram um sinal simbolizando a águia albanesa, etnia dominante no Kosovo, que não tem sua independência reconhecida pela Sérvia. (ANSA)
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