Erdogan declara vitória em eleições na Turquia
ISTAMBUL, 24 JUN (ANSA) - O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, reivindicou a vitória nas eleições deste domingo (24), as primeiras após a mudança de sistema político no país.
Com 96,71% das urnas apuradas, ele tem 52,64% dos votos, ou seja, mais que a maioria absoluta necessária para levar o pleito já no primeiro turno. Seu principal adversário, Muharrem Ince, tem 30,75%.
Além disso, a coalizão liderada pelo Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP), de Erdogan, aparece com 53,65% dos votos na disputa parlamentar, que tem 96,27% das urnas apuradas.
"É uma vitória da democracia. Espero que ninguém tente danificar a democracia jogando sombras sobre o resultado da votação para esconder o próprio fracasso", declarou o presidente, já prevendo denúncias de fraudes. "Os resultados são claros, a nação nos deu a responsabilidade da Presidência", acrescentou.
As eleições foram antecipadas por Erdogan em quase um ano e meio e marcam a introdução do regime presidencialista no país, após o referendo de 2017. Com isso, a figura do presidente passa a ter mais poder em suas mãos do que o Parlamento.
Além disso, o pleito ocorreu sob estado de emergência, em vigor desde o fracassado golpe de Estado de julho de 2016. Erdogan justificou a antecipação com o argumento de que precisa tomar decisões urgentes sobre a guerra contra os curdos no norte da Síria e para conter as instabilidades econômicas que cercam a Turquia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Com 96,71% das urnas apuradas, ele tem 52,64% dos votos, ou seja, mais que a maioria absoluta necessária para levar o pleito já no primeiro turno. Seu principal adversário, Muharrem Ince, tem 30,75%.
Além disso, a coalizão liderada pelo Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP), de Erdogan, aparece com 53,65% dos votos na disputa parlamentar, que tem 96,27% das urnas apuradas.
"É uma vitória da democracia. Espero que ninguém tente danificar a democracia jogando sombras sobre o resultado da votação para esconder o próprio fracasso", declarou o presidente, já prevendo denúncias de fraudes. "Os resultados são claros, a nação nos deu a responsabilidade da Presidência", acrescentou.
As eleições foram antecipadas por Erdogan em quase um ano e meio e marcam a introdução do regime presidencialista no país, após o referendo de 2017. Com isso, a figura do presidente passa a ter mais poder em suas mãos do que o Parlamento.
Além disso, o pleito ocorreu sob estado de emergência, em vigor desde o fracassado golpe de Estado de julho de 2016. Erdogan justificou a antecipação com o argumento de que precisa tomar decisões urgentes sobre a guerra contra os curdos no norte da Síria e para conter as instabilidades econômicas que cercam a Turquia. (ANSA)
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