Parlamento da UE abre procedimento para punir Hungria
BRUXELAS, 25 JUN (ANSA) - A Comissão de Liberdades Civis do Parlamento Europeu aprovou nesta segunda-feira (25) uma resolução que pede para os países-membros abrirem um procedimento de infração contra a Hungria por "violações do Estado de Direito".
Em última instância, a medida pode fazer até Budapeste perder sua prerrogativa de voto no bloco. A moção passou na comissão com 37 votos favoráveis e 19 contrários e será discutida em plenário no próximo mês de setembro.
Segundo um relatório da eurodeputada holandesa Judith Sargentini, o governo da Hungria, chefiado pelo primeiro-ministro Viktor Orbán, limita os direitos de seus cidadãos de terem uma imprensa e uma Justiça independentes. "O que me preocupa é que os cidadãos húngaros têm um Estado de Direito limitado", afirmou.
Além disso, o documento questiona o tratamento dado por Budapeste a deslocados externos e refugiados. Recentemente, o Parlamento húngaro aprovou uma lei que aplica um ano de prisão para pessoas que ajudarem imigrantes em situação irregular ou solicitantes de refúgio.
O projeto também proíbe a mudança na "composição da população" nacional por meio de "vontades externas". Orbán, no poder desde maio de 2010, dissemina a narrativa de que o bilionário húngaro-americano George Soros, por meio de seus "agentes" e ONGs pró-direitos humanos, prepara uma "invasão" migratória no país. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em última instância, a medida pode fazer até Budapeste perder sua prerrogativa de voto no bloco. A moção passou na comissão com 37 votos favoráveis e 19 contrários e será discutida em plenário no próximo mês de setembro.
Segundo um relatório da eurodeputada holandesa Judith Sargentini, o governo da Hungria, chefiado pelo primeiro-ministro Viktor Orbán, limita os direitos de seus cidadãos de terem uma imprensa e uma Justiça independentes. "O que me preocupa é que os cidadãos húngaros têm um Estado de Direito limitado", afirmou.
Além disso, o documento questiona o tratamento dado por Budapeste a deslocados externos e refugiados. Recentemente, o Parlamento húngaro aprovou uma lei que aplica um ano de prisão para pessoas que ajudarem imigrantes em situação irregular ou solicitantes de refúgio.
O projeto também proíbe a mudança na "composição da população" nacional por meio de "vontades externas". Orbán, no poder desde maio de 2010, dissemina a narrativa de que o bilionário húngaro-americano George Soros, por meio de seus "agentes" e ONGs pró-direitos humanos, prepara uma "invasão" migratória no país. (ANSA)
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