Restrições influenciaram campanha na Turquia, diz Osce
ISTAMBUL, 25 JUN (ANSA) - A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (Osce) afirmou que "restrições nas liberdades fundamentais" influenciaram o resultado das eleições na Turquia, vencidas em primeiro turno pelo presidente Recep Tayyip Erdogan, com 52,6% dos votos.
Segundo Ignácio Sánchez Amor, chefe da missão de observação da Osce no país, a oposição "não pôde fazer campanha em condições iguais em relação às forças que apoiam o presidente Erdogan".
Durante a corrida eleitoral, que ocorreu sob estado de emergência, o presidente teve 10 vezes mais exposição na emissora pública em relação a seu principal adversário, Muharrem Ince, que recebeu 30,6% dos votos.
"Erdogan e o partido AKP tiveram uma vantagem excessiva, que incluiu uma cobertura desproporcional por parte dos meios públicos e privados ligados ao governo", diz uma nota conjunta da Osce e da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (APCE).
Para os observadores, o estado de emergência, em vigor desde o fracassado golpe de Estado de julho de 2016, limitou a "liberdade de expressão e manifestação". No entanto, eles ressaltam que, ainda assim, os "cidadãos demonstraram sua dedicação à democracia". A participação dos eleitores foi de quase 90%.
A Osce ainda destaca que as eleições tiveram uma "presença mais intrusiva da polícia nos colégios eleitorais, que contribuiu, em alguns casos, para criar um clima de insegurança ou pressão sobre o eleitorado".
Durante as eleições, as autoridades turcas ainda prenderam 10 observadores estrangeiros independentes, acusados de tentar influenciar as eleições. A lista incluía quatro italianos, três franceses e três alemães. Todos já foram liberados. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo Ignácio Sánchez Amor, chefe da missão de observação da Osce no país, a oposição "não pôde fazer campanha em condições iguais em relação às forças que apoiam o presidente Erdogan".
Durante a corrida eleitoral, que ocorreu sob estado de emergência, o presidente teve 10 vezes mais exposição na emissora pública em relação a seu principal adversário, Muharrem Ince, que recebeu 30,6% dos votos.
"Erdogan e o partido AKP tiveram uma vantagem excessiva, que incluiu uma cobertura desproporcional por parte dos meios públicos e privados ligados ao governo", diz uma nota conjunta da Osce e da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (APCE).
Para os observadores, o estado de emergência, em vigor desde o fracassado golpe de Estado de julho de 2016, limitou a "liberdade de expressão e manifestação". No entanto, eles ressaltam que, ainda assim, os "cidadãos demonstraram sua dedicação à democracia". A participação dos eleitores foi de quase 90%.
A Osce ainda destaca que as eleições tiveram uma "presença mais intrusiva da polícia nos colégios eleitorais, que contribuiu, em alguns casos, para criar um clima de insegurança ou pressão sobre o eleitorado".
Durante as eleições, as autoridades turcas ainda prenderam 10 observadores estrangeiros independentes, acusados de tentar influenciar as eleições. A lista incluía quatro italianos, três franceses e três alemães. Todos já foram liberados. (ANSA)
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