Ministro do Turismo minimiza assédio de brasileiros na Copa
SÃO PAULO, 26 JUN (ANSA) - O ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, minimizou nesta terça-feira (26) o caso de assédio cometido por um grupo de brasileiros contra uma russa na Copa do Mundo de 2018.
Em entrevista ao portal "UOL", o ministro afirmou que o incidente não foi tão grave, já que não "morreu ninguém".
Lummertz ainda alegou que os brasileiros "andam intolerantes com as falhas humanas".
"Aqui existe um outro nível de tolerância com a falha humana.
Perdemos completamente a tolerância com a falha humana no Brasil. Nós estamos em uma era, no Brasil, em que agimos como se as pessoas fossem obrigadas todas a serem perfeitas e ninguém pudesse cometer erros", disse Lummertz, que está em Moscou para uma ação da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur).
Ainda segundo o ministro, os brasileiros precisavam estar mais preocupados com o índice de assassinatos no país, descrevendo o caso de assédio como "bobagem". "As pessoas se preocupam com tolices, bobagens cometidas por cinco ou seis pessoas entre 70 mil. Estamos deformando as coisas no país. O Brasil é um país também adolescente na forma de avaliar as coisas", comentou.
Ao contrário de Lummertz, o ministro do Esporte, Leandro Cruz da Silva, e a Organização das Nações Unidas (ONU) condenaram a atitude dos brasileiros. Entre os tantos casos de assédio contra mulheres na Copa, o mais notório é o do grupo de brasileiros que cercou uma jovem e a fez repetir frases que remetiam a seu órgão sexual, sem que ela soubesse seu real significado. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Em entrevista ao portal "UOL", o ministro afirmou que o incidente não foi tão grave, já que não "morreu ninguém".
Lummertz ainda alegou que os brasileiros "andam intolerantes com as falhas humanas".
"Aqui existe um outro nível de tolerância com a falha humana.
Perdemos completamente a tolerância com a falha humana no Brasil. Nós estamos em uma era, no Brasil, em que agimos como se as pessoas fossem obrigadas todas a serem perfeitas e ninguém pudesse cometer erros", disse Lummertz, que está em Moscou para uma ação da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur).
Ainda segundo o ministro, os brasileiros precisavam estar mais preocupados com o índice de assassinatos no país, descrevendo o caso de assédio como "bobagem". "As pessoas se preocupam com tolices, bobagens cometidas por cinco ou seis pessoas entre 70 mil. Estamos deformando as coisas no país. O Brasil é um país também adolescente na forma de avaliar as coisas", comentou.
Ao contrário de Lummertz, o ministro do Esporte, Leandro Cruz da Silva, e a Organização das Nações Unidas (ONU) condenaram a atitude dos brasileiros. Entre os tantos casos de assédio contra mulheres na Copa, o mais notório é o do grupo de brasileiros que cercou uma jovem e a fez repetir frases que remetiam a seu órgão sexual, sem que ela soubesse seu real significado. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.